Dos filhos. Das novas famílias. Da cumplicidade. Do amor. Da vontade.

jbsn escreveu:

Quis o destino que voltasse a este forum que tanto me acolheu. Quis o destino que a volta fosse a este tópico.

Ao final de um ano, passadas as agonias do inicio do processo, a tristeza de a vida ter dado uma volta tão grande, os medos do que o futuro nos reserva, voltei a ser feliz e estou a começar a criar a minha nova familia!

E dado que ambos temos filhos, temos presente os dilemas em que somos diariamente confrontados. Visto à distância, tenho a certeza que todas (porque são meninas) se adoram mas os medos diários são evidentes. Afinal são crianças que ainda há pouco tempo foram confrontadas com uma mudança de vida que não esperavam e agora, quando ainda estão a "digerir" as anteriores, aparecem novas mudanças.

Até à data, pese algumas tentativas de chantagem emocional, as coisas têm corrido bem! Aquilo que a minha amiga BG diz no inicio é uma realidade e que temos mesmo de interiorizar para podermos continuar a ser uns excelentes pais para os nossos filhos.

Amigo, não esperes que as coisas melhorem, apenas irão melhorando lentamente e com muitas recaídas.

Imensas vezes terás vontade de mandar tudo à fava, mas terás de fazer aquilo que qualquer homem têm de fazer: Resistir. E irás começar a ver pequenos progressos, alguns recuos, novos progressos e mais recuos.

Se tiveres cabeça fria, verás que a generalidade dos recuos será menos profundo que o anterior, mas o tempo necessário para se atingir o equilíbrio não deve ser inferior a 2 anos.

Boa sorte rapaz e não te esqueças das canecas, que mines, é para meninas.

PS: Piknik este fds no sitio do costume.

Aiiiii

vocês estão a assustar-me ...

O problema é estarmos à espera de alguns problemas de inicio e que as coisas estabilizem passado pouco tempo.

Como as expectativas são altas, a frustração pode ser grande.

Mas se esperares uma situação difícil durante muito tempo, estarás em condições de suportar e conseguir chegar a bom porto.

Ok.

Se tu dizes eu acredito.

Mas tenho medo na mesma.

Sábios conselhos... cá estou para aprender! Um passo de cada vez, sem esperar muito mais que aquilo que temos no momento mas também sem perder o rumo.

E responde lá à mensagem que te deixei!

todos temos

Apenas os inconscientes e os estúpidos, não têm.

Não podemos é permitir que o medo nos controle ou nos paralise.

jbsn escreveu:

E responde lá à mensagem que te deixei!

Respondido, mas sabes que eu sou pouco facebokiano

Vai correr tudo bem.
No fim ... tudo fica bem.

Mas há que fazer por isso.
Com calma.
Vocês conseguem

tu também,

Eu não tenho problemas desses pá!

BG

Eu também achava que não ia ter este tipo de questões durante bastante tempo... e ve lá agora!

Mas tudo a seu tempo.

browneyed girl escreveu:

Eu não tenho problemas desses pá!

Calma, com tempo tudo se resolve, até a falta de problemas

jbsn escreveu:

BG

Eu também achava que não ia ter este tipo de questões durante bastante tempo... e ve lá agora!

Mas tudo a seu tempo.

É sempre assim, não é?

Sem querer avacalhar o meu post ... o que se me oferece comentar é o seguinte: "vocês drogam-se. e às colheres."

de chantily? hummmmmmm.

Vá moça, vai lá trabalhar para o PIB

Ehehehehe

Eu também dizia a mesma coisa BG. Lembro-me do Sr.Just me falar disto e eu achar que estava a uns anos luz de começar a pensar no caso!

Mas voltemos ao tema.

jbsn felicidades para a nova familia e quanto ao resto... um dia de cada vez e goza o momento

Obrigado Analu. Um dia de cada vez... tal como dizes! E tem sido mesmo muito bom!

participo pela 1ª vez neste forum. Divorciei-me há poucos meses. O meu ex-marido antes de sair o divorcio alugou andar no prédio da namorada, obrigou o meu filho com 11 anos a ficar em casa dela, fez com que o filho passasse os anos com a namorada e ele e longe de outro irmão. Divorcio emocional, divorcio legal, são diferentes e vividos em timings diferentes. Há lugar para todos, mas não devemos pactuar com agressões aos sentimentos daqueles que já estão fragilizados com a ruptura.
Divorcio=litigio=ruptura mas sem precisar de ser promíscuo

Infelizmente, casos como esses são mais comuns do que se pensa: um dos pais tem pressa em refazer a vida e envolve, desde logo, os filhos, achando que desse modo tudo se tornará mais rapidamente oficial; por seu lado, o ex sofre pelo desrespeito às crianças ou/e à relação ainda quente (a uma determinada altura é difícil discernir bem a verdadeira razão do incomodo)...

Neste caso, depois de avaliar bem o que sentiste, talvez devesses falar com o menino. Será que ele se sentiu, verdadeiramente, "obrigado" pelo pai a ficar em casa da nova namorada? Como é que o pai lhe apresentou essa pessoa? Como é que essa pessoa o tratou? O pai esteve sempre por perto? A criança sentiu-se mal ou incomodada com a situação?

Depois, é tentar uma conversa amigável com o pai mostrando o teu descontentamento pelo que se passou e explicando os motivos. Quanto mais cedo o fizeres, melhor!