Divórcio, Solidão, Internet e Novas Relações

porque eu venço...

daniela pereira escreveu:

porque eu venço...

Isso é que é falar!!!
Agora só falta levares essa atitude para tudo o que fazes na tua vida, no dia a dia!!!

isso já sao outros 500...

a conversa está a baixar de nível e a subir de interesse

JoseM escreveu:

Dona SAndra vamo-nos deixar de comentários de indole sexual que isto é um forum de respeito!!!

Ou não........

analu escreveu:

a conversa está a baixar de nível e a subir de interesse

Adorei o entusiasmo Analu.
Bj enorme e até domingo!!!!

A vida muda-nos, as experiências fazem-nos crescer mas é muito bom confirmar que este espaço continua a ajudar quem por aqui passa. E embora se compreenda que haja quem se sinta apoiado só a ler testemunhos, o meu apelo iria para a vossa participação mais ativa, nem que seja só uma passagem pelo "bar do clube" para dizer olá ou beber uma caipirinha virtual. Afinal, estamos na Internet que serve também para nos fazer companhia e matar a solidão.

Deixo aqui um texto, que julgo ser bastante interessante e revelador. Uma visão diferente da vida de solteiro/a (espero que gostem)!!!!


-Vida de Solteiro -

"E a namorada? Alguém vai me perguntar. Aí vou sorrir e responder: “Estou solteiro!”. E logo depois vem aquela cara de: “nossa, coitadinho”, quando ao meu ver era a hora certa da pessoa me abraçar e pularmos gritando: “Parabéns Campeão!” Sabe, realmente não entendo essas pessoas que colocam o fato de encontrar uma pessoa como sendo um dos objectivos primordiais da vida. Como se a ordem natural fosse: nascer, crescer, conhecer alguém e morrer. A meu ver, não é assim. As pessoas se dizem solteiras como quem diz que está com uma doença grave, alguém que precise de ajuda. Não é nada disso. Existe sim vida na “solteridão”! E das boas. E isso não quer dizer farra, putaria, poligamia ou promiscuidade. Aliás, quer dizer sim, mas só quando você tiver afim. No mais quer dizer liberdade, paz de espírito, intensidade. E olha que escrevo isso com algum conhecimento de causa, já que tenho vários anos de namoro no currículo. De verdade, do fundo do coração, eu estou muito bem solteiro. Acho até que melhor que antes. Gosto de acordar pela manhã sem saber como vai terminar meu dia. Gosto da sensação do inesperado, da falta de rotina e de não ter que dar satisfação. Gosto de poder dizer sim quando meu amigo me liga na quinta-feira perguntando se quero viajar com ele na manhã seguinte. De chegar em casa com o Sol nascendo. De não chegar em casa as vezes. De conhecer gente nova todos os dias. De não ter que fazer nada por obrigação. De viver sem angústia, sem ciúme, sem desconfiança. De viver. Acredito que todo mundo precisa passar por essa fase na vida. Intensamente inclusive. Sabe, entendo que talvez essa não seja sua praia. Ou talvez você nunca vá saber se é. Eu mesmo não sabia que era a minha, e veja só você, hoje sou surfista profissional. O que percebo são pessoas abraçando seus relacionamentos como quem segura uma bóia em um naufrágio. Como se aquela fosse sua última chance de sobrevivência. Eu não quero uma vida assim. Nessa hora talvez você queira me perguntar: “Mas e aí? Vai ficar solteirão para sempre? Vai ser assim até quando?” E eu vou te responder com a maior naturalidade do mundo: “Vai ser assim até quando eu quiser”. Quando encontrar alguém que seja maior que tudo isso, ou talvez alguém que consiga me acompanhar. E não venha me dizer que aquele relacionamento meia boca seu é algo assim. O que eu espero é bem diferente. Quando se gosta da vida que leva, você não muda por qualquer coisa. Então para mim só faz sentido estar com alguém que me faça ainda mais feliz do que já sou, e como sei que isso é bem difícil, tenho certeza que o que chegar será bem especial. E se não vier também está tudo bem sabe? Eu realmente não acho que isso seja um objetivo de vida. Não farei como muitos que se deixam levar pela pressão dessa sociedade. Tanta gente namorando pra dizer que namora, casando pra não se sentir encalhado, abdicando da felicidade por um status social. Aí depois vem a traição, vem o divórcio, a frustração e todo o resto tão comum por aí. Não, não. Me deixa quietinho aqui com minha vida espectacular. Pra ser totalmente sincero com você, a real é que não é sua situação conjugal que te faz feliz ou triste. Conheço casais extremamente felizes e outros que estão há anos fingindo que dão certo. Conheço gente solteira que tem a vida que pedi para Deus e outros desesperados baixando aplicativos de paquera e acreditando que a(o) ex era o grande amor e que perdeu sua grande chance. Quanta bobagem. A verdade é que só você mesmo pode preencher o seu vazio, e colocar essa missão nas mãos de outra pessoa e pedir pra ser infeliz. Conheço sim vários casais incríveis, assim como tantos outros que não enxergam que estão se matando pouco a pouco. Só peço que não deixem que o medo da solidão faça com que a tristeza pareça algo suportável. Viver sozinho no início pode parecer desesperador, mas de tanto nadar contra a maré, um dia você aprende a surfar. E te digo que quando esse dia chegar, você nunca mais vai se contentar em ficar na areia. Desse dia em diante só vai servir ter alguém ao seu lado se este estiver disposto a entrar na água com você."

Oi Analu,

Já tinha lido este texto e é de facto um ponto de vista interessante.
Na verdade interessa é que a pessoa se sinta bem com a sua vida. E se a sua visão de felicidade for a de "solteirão" pois então que seja. Mas também não se pode pensar que a vida de alguém casado ou comprometido não pode ser livre, intensa e fantástica na mesma. Lá esta, tudo depende do que realmente faz as pessoas felizes. E se para alguém o ser inteiramente feliz implica adormecer e acordar com alguém do lado então toca a fazer por isso. Acredito é que se calhar é mais facil ser-se feliz sozinho pois dependemos só de nós próprios.
Se precisamos de uma relação estaremos sempre em certa medida dependentes da forma de ser e agir do nosso par.

Em termos pessoais, eu acredito mais num conceito de felicidade num relacionamento. No meu caso acho que seria mais feliz assim. Mas tambem tenho a noçao que nao posso estar constantemente a pensar na eventualidade de isso acontecer e deixar de viver o presente.
Neste momento, por exemplo sinto que antes de ser feliz com alguém, tenho que aprender a ser feliz sozinha, comigo mesma. Aprender a gostar de mim, do que sou, do que faço e do que penso. Porque "se eu não gostar de mim, quem gostará?"

No fundo acho que o importante é haver um equilibrio entre as duas partes: estar bem sozinho e acompanhado...

Penso que é um bocado por aí...
Cada um deve ter a liberdade de escolha. Estar sozinho ou acompanhado. E estar acompanhado também é, ter a liberdade de escolher todos os dias que se quer estar com aquela pessoa.

E no outro extremo, também temos os solteirões por opção, só porque é mais fácil não ter que partilhar, não ter que estar sujeito às opiniões e desejos do outro. Porque, também, não se querem dar simplesmente ao trabalho.

Pois é Sandra, ás vezes fala-se (já li isso aqui no forum até) que as pessoas casam ou vão viver juntas por uma questão de "lógica e coerência". Como se fosse o que é certo. Fazer o que  sociedade espera. E é um erro. Claro que é. Casar ou viver com alguém é um compromisso sério e não deve ser uma decisão tomada de ânimo leve.
Mas depois também existem aqueles que pura e simplesmente não querem assumir uma relação. Não querem perder a suposta "liberdade" que a vida sozinho permite. E isso é triste. Penso que o facto de nos comprometermos com alguém não tem necessariamente de ser um impedimento á nossa liberdade de escolha, pensamento ou acção. Viver com alguém deve ser acima de tudo uma experiência de partilha, entrega, descoberta.
A vida assim terá certamente alguns obstáculos e contratempos e é preciso estar disposto a enfrentar isso e lutar para que funcione. Mas por outro lado proporciona também momentos de extrema alegria que fazem tudo o resto valer a pena.

Concordo com voçes, Sandra e Daniela.

Primeiro que tudo temos de viver bem sozinhos, a nossa companhia tem ser a melhor para nós. Se soubermos viver bem sozinhos, ficar acompanhado será só mais agradável.
Depois a decisão de estar só ou acompanhado depende da maneira de ser de cada um. Eu por exemplo sou muito afetuosa, gosto do mimo e de mimar, como tal, preciso de alguém a meu lado para colmatar essa carência.
Gosto de fazer as coisas a dois, acho que a vida assim tem muito mais gosto e sabor. Mas depende de cada um!

Ora bem.......como funciona isto??

Bem, parece que já descobriste.

Bom dia, Van...!