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fsonecas
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 7:30 am

Alguem que me explique algo....
Vou tratar da inscriçao do atl para o meu filhote. Tendo eu o menor a cargo, o calculo da mensalidade é feito com base nos meus rendimentos ou tenho que ir pedir os papeis da ex tambem?
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 8:08 am

O encarregado de educação és tu, logo deves ser tu a apresentar os recibos de ordenado e/ou IRS.

Pelo menos é assim que eu faço...
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 8:12 am

Nao tens que apresentar os dele?
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 8:13 am

A única coisa que apresento dele é o nome completo e a autorização ou não para ir buscar o filho à escola. No que diz respeito aos rendimentos dele, não são precisos para nada na escolinha.
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 8:23 am

Tenho de ir ver a minha....
Com sorte ainda tenho que ir buscar os papeis dela.... :S
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 9:03 am

fsonecas escreveu:
Alguem que me explique algo....
Vou tratar da inscriçao do atl para o meu filhote. Tendo eu o menor a cargo, o calculo da mensalidade é feito com base nos meus rendimentos ou tenho que ir pedir os papeis da ex tambem?
Já estás divorciado oficialmente? tens o menor a teu cargo?
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 9:12 am

Sim estou oficialmente divorciado desde Janeiro. E sim, no papel está á minha guarda.... O que fazemos na prática não está escrito.
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 9:18 am

o que fazes na prática vale zero. É o que está nos papeis que conta
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 9:27 am

Pois... mesmo por isso.
Deverá bastar o meu, ne?
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 10:12 am

É só o teu Sonecas! És divorciado e tens a guarda do filhote, por isso és tu o único responsável por ele no que a essas coisas diz respeito.
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySeg maio 24, 2010 10:16 am

Espero bem que sim. Amanha ja o vou buscar á escola, ja vejo se não complicam....

Em falar em ir busca-lo ja tenho umas saudades.... Smile
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyTer maio 25, 2010 4:46 pm

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyDom maio 30, 2010 7:14 am

Escrever cartas é uma parte fundamental da aprendizagem

"Na aprendizagem, o computador é apenas uma ferramenta. Não é desejável valorizar o teclado em detrimento do papel e há que ter muita prudência" …
Não tem a ver com o desenvolvimento psicomotor … mas sim com a própria aprendizagem da escrita …
Quando nos sentamos para escrever, sem a possibilidade de voltar atrás, há um esforço de estruturação do pensamento num texto …

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyDom maio 30, 2010 7:27 am

A educação das crianças deveria começar antes da gravidez … para não existirem situações com esta que só nos envergonham:

" ... Uma padaria de Fiães, Santa Maria da Feira, transformou-se em maternidade improvisada na madrugada de ontem … quando uma mulher de 22 anos e dois familiares bateram à porta a pedir ajuda. "Vimos que a senhora estava para ter o filho. Dissemos para entrar e acomodámo-la a um canto junto ao forno, enquanto chamámos os bombeiros" … "A criança estava para nascer e tivemos que fazer ali o parto" … "A cabeça já estava de fora e tive que puxar o bebé de imediato. Foi tudo muito rápido e o nascimento não durou mais do que três minutos" … A criança nasceu ao mesmo tempo que eu tratava do pão. Foi muito emocionante", sublinhou. ..."

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyTer Jun 08, 2010 5:33 am

“ … Financiar aos filhos mil e um cursos e resolver-lhes todos os problemas são erros frequentes de pais abastados. Um part-time pode ser o melhor remédio … Os jovens de classe média-alta e de famílias ricas … não têm qualquer noção do valor das coisas. …

Nos últimos anos, surgiu todo um grupo de especialistas muito exclusivo para preparar os filhos dos ricos para o mundo do trabalho. A empresa … dá aulas de Técnicas da Vida Financeira com temas como poupança, prevenção de dívidas e como o dinheiro afecta as amizades. …Tem de se ajudar um miúdo a perceber o que é o mundo lá fora … Não se pode esperar que os miúdos saiam para o mundo e sejam auto-suficientes se não souberem o que é uma factura da água…

Quando os miúdos são mais novos, sobrecarregá-los com programas pós-escola e de Verão tira-lhes a oportunidade de conseguirem coisas por si próprios …Não têm tempo para se inserirem na comunidade por si próprios ... o voluntariado é perfeito para isto e melhor do que sair com os amigos. … Eles precisam de aprender como é levantar-se todas as manhãs, ir para aquele emprego e ajudar alguém numa tarefa … Outro erro frequente dos pais é resolverem sempre os problemas dos filhos. … Não faça a pessoa sentir-se impotente; permita-lhe tomar as próprias decisões …

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyQua Jun 09, 2010 4:37 pm

“ … Com a entrada em vigor da regulamentação da Lei 60/2009,

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

a Educação Sexual passa a ser obrigatória nas escolas, através das disciplinas curriculares …

os conteúdos dos materiais didácticos e das acções de formação estão orientados "numa lógica de conhecimento científico e de diversidade moral". Julgamentos de valor não existem …

Questões como as da masturbação, da homossexualidade ou do aborto são respondidas através de exemplos práticos e desenhos figurativos. Recortar figuras de órgãos sexuais e identificar as diferentes idades a que correspondem ou um puzzle em que se agrupam figuras humanas nuas, são outros tantos exercícios propostos. …” ( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

“ … "A minha vulva/o meu pénis está bem quentinha/o no centro do meu corpo, muito perto da barriga." A frase - tirada do kit que chega às escolas em Setembro - fará parte das novas aulas de Educação Sexual, e vem acompanhada com desenhos e explicações. No próximo ano lectivo, todos os alunos - dos seis aos 16 anos - vão aprender uma nova disciplina. Com tudo o que isso implica para os pais, os professores e o Estado.

O excesso de alunos, a falta de preparação dos professores e até a falta de contexto são riscos consideráveis. Mal ou bem, os pais conhecem os filhos. Sabem da sensibilidade do tema, acompanham as conversas em casa, a informação que é dada. Há o risco … de o excesso de alunos potenciar más interpretações; … de a Educação Sexual esbarrar na impreparação de quem dá aulas (da mesma maneira que esbarra na impreparação de muitos pais). Nas aulas as perguntas serão muitas: e os gays? E o aborto? E a inseminação artificial? O que deve ser dito? Até onde pode ir um professor? E com que pedagogia? …

Mesmo sem experiência, os filhos sabem sempre mais do que mostram. Porque discutem na rua, vêem na televisão, falam com os amigos - mesmo que muitos pais não queiram admiti-lo. As reticências de muitos à Educação Sexual nas escolas são fruto do pudor interno - como não conseguem conversar em casa, preferem que outros não falem por eles. Essa é, em boa verdade, a principal defesa do Estado: a falta de informação, as assimetrias entre as diferentes classes sociais e a timidez de muitos pais - exigem que o Estado tenha um papel sexualmente activo. Uma lei só pode ser paternalista quando um pai não quer sê-lo.

( Miguel Pacheco, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

«Porque ambos estão muito apaixonados, o pénis do homem endurece e incha, de modo a poder entrar na vagina da mulher, que, entretanto, fica húmida e acolhedora. Chama-se a isto uma relação sexual», in A Minha Sexualidade, dos 6 aos 9 anos

«Mas o sexo também pode acontecer quando não existe amor. Isso é uma escolha pessoal, uma forma de estar na vida que devemos respeitar», in Educar para uma Sexualidade Harmoniosa, dos 6 aos 12 anos

«As formas mais comuns de masturbação constam no acariciar dos próprios órgãos sexuais, ou seja, quando um rapaz acaricia o seu pénis ou uma rapariga acaricia a zona da sua vulva», in Educar para uma Sexualidade Harmoniosa, dos 6 aos 12

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )


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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyQui Jun 10, 2010 5:32 am

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“… Esta é a mala que faz parte do kit que vai ser mostrado aos alunos nas aulas de Educação Sexual … “

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )



<iframe frameborder='0' scrolling='no' marginheight='0' marginwidth='0' width='400' height='225' src='http://www.ionline.pt/external/videoPlayer.php?idAdjunto=41855'></iframe>
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyQui Jun 10, 2010 12:25 pm

“ … É impossível viver dentro de uma bolha …

Ninguém vive sozinho e é isso que queremos mostrar. … compartilhando o conhecimento, tudo fica mais fácil: aprender, ensinar, ir adiante.

Saia de dentro da bolha … “


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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySex Jun 11, 2010 3:51 pm

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySex Jun 11, 2010 3:52 pm

“... A sala de aula já não é o espaço mais importante da escola … Uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos - é esta a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal ...”

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySáb Jun 12, 2010 3:18 pm

“O Estado insiste em entrar por minha casa a dentro. E já nem bate à porta: tem chave. Qualquer dia instala-se, põe os pés em cima da mesa, monopoliza o comando, manda vir uma piza e dá ordens ao meu cão.
O Estado insiste em dar educação sexual aos meus filhos e encomendou o serviço a uma associação qualquer sem me perguntar se quero. Devem achar que não dou conta do recado, que não sei. Cheira-lhes. Têm um dedinho que advinha, uma pulga atrás da orelha, foi um passarinho que lhes soprou ao ouvido. Qualquer coisa. Pergunto: porquê? Conhecem-me de algum lado? Já agora, podiam fazer uma rusga pelo país para averiguar se os meninos comem a sopa em vez de gomas, ou se lêem os livros correctos, ou se lavam os dentes e as mãos. Podiam mesmo criar o Ministério do Grande Educador. Mas o defeito deve ser meu: esta crença cega na Liberdade e na Democracia condiciona-me o raciocínio. Sendo eu uma perigosa democrata, acho que ninguém tem nada a ver com a educação sexual dos meus filhos, nem com a sua educação religiosa ou política. Muito menos o Estado, que não percebe patavina do assunto …”


(Inês Teotónio Pereira, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )



“ a disciplina de educação sexual … não se pode resumir a meras conversas sobre o sexo e métodos contraceptivos.

Os participantes no II Congresso Internacional de Pedagogia, promovido pela Faculdade de Filosofia (FacFil) da Universidade Católica Portuguesa, defendem que «a educação para a sexualidade deve ser uma temática transversal a diversas disciplinas».

O psicólogo clínico Eduardo Sá, professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa que abordou a temática de «Uma ética para o futuro», defendeu que «uma relação ética só se faz quando se coloca tudo o que sentimos à discussão e quando, por ensaio e erro, conseguimos dizer "eu" e "tu" ao mesmo tempo».

«Acho fundamental que se discuta a sexualidade nas escolas. No entanto, vivo com preocupação quando às vezes se tem a ideia de que falar de sexualidade é falar do aparelho reprodutor e dos meios contraceptivos», sustentou.

Considerou importante falar de sexo e dos contraceptivos, mas não com uma visão restritiva e básica: «os adolescentes deviam ter direito à insubordinação para que, finalmente nas escolas - um lugar que acho indispensável para este tipo de conversa -, se possa falar do que é fundamental às relações humanas», afirmou.

Em sua opinião, «a sexualidade tem esta grande particularidade nas relações humanas: é o que nos permite despirmo-nos por dentro; e, se continuarmos a viver as relações amorosas com o coração abotoado até ao último botão, seguramente não podemos viver a sexualidade de uma maneira saudável».

Para Eduardo Sá falar de sexualidade não é banalizar o sexo: «Quanto mais as pessoas banalizarem o sexo, inequivocamente mais atentam contra as relações amorosas e contra a própria sexualidade», defendeu.

«Criou-se uma banalização inquietante do sexo. Por vezes acho graça a algumas telenovelas em que se fala de sexo como se fosse uma coisa perfeitamente irrisória. Isso é uma atitude profundamente insensata quando se quer tomar em consideração as relações amorosas e a sexualidade como aquilo que nos faz crescer e virar do avesso», disse.

O especialista firmou-se «receoso» de que os professores estejam a ser deixados sozinhos»: "Há uma comissão que fez um trabalho muito importante em Portugal mas é também importante que os professores tenham uma formação adequada", acrescentou.

Para lidar com a temática da sexualidade, Eduardo Sá considera que "nem todos os professores têm o perfil para o fazer", salientando que, "aqueles professores que visivelmente são referência para os adolescentes são, porventura, aqueles que podem falar com eles de tudo - sexualidade incluída - e serem atendidos".

"Esses professores devem ser acarinhados e muito bem formados", recomendou em conclusão.

( [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )



É inquestionável a importância da família na educação sexual das crianças e dos jovens; a vivência da sexualidade é um dos elementos do processo de desenvolvimento global da pessoa, no qual a família, como se sabe, é o primeiro e um dos principais agentes.

Estando em causa o desenvolvimento e o bem-estar dos seus filhos e educandos, a família não deverá ser mantida em estado de dúvida ou desconfiança relativamente às iniciativas tomadas pelos professores ou pela escola no seu todo. Para o projecto escolar, a difusão da informação acerca das actividades escolares deverá ser entendida como uma premissa básica.

Neste contexto, a articulação escola-famílias é imprescindível e cumpre, pelo menos, os seguintes objectivos:

    <LI style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt" class=MsoNormal>Garantir e promover a participação das famílias no processo educativo dos seus filhos e educandos;
    <LI style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt" class=MsoNormal>Encontrar formas de rentabilização e de continuidade das intenções educativas da escola no âmbito da sexualidade;
    <LI style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt" class=MsoNormal>Valorizar as iniciativas de pais – organizados ou não em associação – neste domínio, por exemplo, a realização de encontros, debates e cursos;
  • Impedir ou evitar que, em torno das actividades de educação sexual explícita, desenvolvida na escola, se criem entendimentos ou receios infundados acerca da finalidade e dos efeitos dessas actividades.”


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“ … Reconhecendo que a educação sexual é uma das dimensões da educação para a saúde, a Assembleia da República fez aprovar em 2009, através da Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, um conjunto de princípios e regras, em matéria de educação sexual, prevendo, desde logo, a organização funcional da educação sexual nas escolas …”

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptySáb Jun 12, 2010 3:26 pm

"Divide 8 por 4. Olha para os pedacinhos de chocolate. São oito. Desenha por cima para dividir, se quiseres. Usa a calculadora, se precisares." O texto é diferente, mas a falta de exigência é igual. Aos alunos do 6.o ano - 12 anos ainda mal medidos - pediu-se isto numa prova de aferição em Portugal. Anormal? Elementar? Ilógico? Óbvio? Ultrapassado? Demasiado AEIOU para alunos do segundo ciclo? De certeza.

Os adjectivos espelham o estado da avaliação em Portugal, o país onde os professores levam dos pais quando estes não gostam das notas dos filhos; a terra onde o telemóvel é o novo - e melhorado - auxiliar de leitura. …

Concorde-se ou não, a falta de qualidade do ensino é um problema que suscitas questões importantes. Qual é a solução para este mal-estar? Dar mais autonomia às escolas? Permitir que adaptem os programas e a estrutura à realidade específica? Avaliar os professores antes de serem admitidos? Talvez, talvez, talvez. Estas perguntas nada são sem exigência e acompanhamento - as duas premissas para remodelar o sistema. Hoje o distanciamento dos pais é o resultado natural de um sistema que só avalia, em termos nacionais, um aluno duas vezes em nove anos. Ou que impõe um sistema de faltas que não chumba, mas "retém" ou "dá passagem". Qual é a solução? Reprimir ou incentivar? Acompanhar ou pagar-lhes para terem boas notas?

Em França seguiu-se esta última sugestão. O esquema é simples: nos subúrbios de Paris, o Estado criou duas turmas-pilotos e duas contas bancárias - com 3 mil euros cada. Se os alunos mantiverem a assiduidade e as notas por objectivos, a conta é engordada. Se falharem, o dinheiro é congelado. Há um senão: no final do ano não podem gastar esse dinheiro (que pode chegar a 15 mil euros) em gomas - só o podem utilizar para viagens ou projectos escolares. Para já em França ainda não há resultados, mas fica a pergunta: será isto que falta em Portugal? Pagar para incentivar os alunos? Apontar-lhes objectivos que apelem à felicidade material?

O esquema (que já foi testado nos Estados Unidos e no Reino Unido) tem a virtude de impor objectivos e o defeito de abdicar de vez da educação enquanto valor em si mesmo. Em suma, é uma solução limite, quando já nada mais funciona. Por cá, por enquanto, ainda há esperança. Basta preservar a autoridade dos professores, criar incentivos ao acompanhamento pelos pais, delegar autoridade nas escolas, aumentar a exigência nos exames, multiplicar o número de provas nacionais …”

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“Muitos jovens no fim do ensino secundário vão fazer exames nas próximas semanas. Compreensivelmente, neste momento, a maioria deles acha que os exames são um flagelo (quase) tão grave como a sida, a guerra ou a fome. Mais difícil de compreender é a constante crítica aos exames nacionais e o amor declarado à avaliação contínua. Em muitos aspectos, os exames favorecem os alunos.


Primeiro, uma das funções das notas nas escolas é dar um sinal aos futuros empregadores sobre a qualidade do estudante. As credenciais permitem às empresas e às universidades fazer uma primeira selecção dos candidatos poupando o enorme custo de entrevistar cada um deles. Sem exames nacionais, perdia-se parte deste papel sinalizador das notas do secundário. Um 16 da escola X seria muito diferente de um 16 da escola Y. Uma vez que a grande maioria dos empregadores não tem recursos para descobrir quais são as escolas do tipo X ou Y, optariam antes por prestar menos atenção ao 16. Outros sinais, como o apelido do candidato, ou o seu aspecto físico, passariam a ter mais peso na selecção.


Segundo, a avaliação contínua gera alunos conformistas. Sabendo que o professor os está a avaliar todos os dias, os alunos sentem a pressão de lhe agradar a toda a hora. Isso inclui não discordar abertamente ou confrontar o professor. Inclui também não faltar às aulas e fazer os trabalhos de casa, sem perder tempo a aprofundar sozinho matérias extracurriculares que podem ser apaixonantes. E inclui também cortar o cabelo e vestir a roupa que cultive uma imagem de "bom aluno" e, com sorte, ser da raça ou etnia certas. Os professores podem negar a pés juntos estes favoritismos, e os alunos podem rejeitar o conformismo, mas os dados mostram que, de forma consciente ou não, este comportamento existe.


Um estudo famoso há 40 anos atrás descobriu que, se no início do ano lectivo era dito aos professores que a nova turma de alunos era excelente (fosse ela normal ou não), os alunos chegavam ao fim do ano com melhores notas num exame nacional. Vários estudos de psicólogos mostraram que nos EUA, para dois alunos idênticos no desempenho escolar, os professores prevêem no início do ano que os negros vão ter piores notas que os brancos. Dois economistas recentemente recrutaram 68 crianças indianas para fazer testes sobre as matérias da escola. Depois pagaram a um grupo de professores para os corrigirem, divididos em dois grupos: um grupo sabia a casta dos alunos e o outro não. Comparando as notas, quando os professores sabiam, os alunos de castas inferiores recebiam pior nota.
Um exame nacional é impessoal, frio e concebido para diferenciar os alunos. Mas estes defeitos são também as suas virtudes. Numa sociedade em que importam muito os ligeiros sinais da origem social, o sotaque, o aspecto físico, a etnia, os exames são oportunidades para os alunos de meios desfavorecidos brilharem.”


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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyTer Jun 15, 2010 3:44 pm

“ … Assim, determina -se que as escolas do 1.º ciclo do ensino básico devem funcionar com, pelo menos, 21 alunos. Esta orientação permitirá encerrar, até ao final do ano lectivo de 2010 -2011, aquelas escolas cuja dimensão prejudica o sucesso escolar dos seus alunos. Com efeito, há uma relação entre a dimensão das escolas e o sucesso escolar, na medida em que as escolas de muito pequena dimensão apresentam taxas de insucesso escolar muito superiores à média nacional. Além disso, trata -se de estabelecimentos de ensino onde alunos e professores têm menos hipóteses de progredir na sua formação e no seu desenvolvimento …

Extinguir, até ao início do ano lectivo de 2010 -2011, os agrupamentos de escolas constituídos exclusivamente por estabelecimentos do mesmo nível de ensino(agrupamentos horizontais de escolas).

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyTer Jun 15, 2010 3:46 pm

Um mais na caderneta para a Vânia !!!



“ … Infelizmente, nem todos os pais têm concordado com a presença dos filhos nas pequenas palestras em que temos discutido as dúvidas dos mais novos. Alguns consideram prematuro abordar determinados temas, com receio que os mesmos possam despertar a curiosidade dos mais novos para os assuntos do sexo.
Percebo as suas dúvidas e respeito-as... mas será que os educadores estão conscientes dos exemplos que as crianças absorvem quando ligam a televisão lá de casa, quando assistem a determinados concertos e quando são influenciados pela publicidade avassaladora que erotiza cada vez mais precocemente as nossas crianças?


No outro dia estava sentada à frente da TV e, numa manhã, foram vários os abusos que identifiquei: desde personagens que apelavam à sensualidade, às coreografias sensuais repetidas das personagens, às personagens femininas das séries para jovens completamente desnudadas e maquilhadas (…). Perguntei-me que consequências terão estes exemplos? Tenho verificado que as meninas assumem, cada vez mais, o papel de mini-adultas com direito a roupa minúscula e caras besuntadas de base e de maquilhagem… As meninas de 11 e 12 anos parecem ter perdido a infância e, tipo-pipoca saltam cá para fora, servindo de montras sem que as pessoas se incomodem ou falem quase disto.

Meenakshi Gigi Durham, autora do livro “O Efeito Lolita (…)”, aborda a temática dos abusos da erotizarão infantil pelos média, tema ainda pouco discutido no nosso pais. Segundo a autora, cantoras com Christina Aguilera, Britney Spears e Lady Gaga, entre tantas outras pelo mundo fora, apresentam-se como objectos sexuais e inspiram fortemente os mais novos. Durham cita o exemplo de uma menina de 9 anos que veste uma camisola das Pussycat Dolls que diz: “Não gostarias que a tua namorada fosse ‘hot’ como eu?”.

O apelo à sensualidade e sexualização dos mais novos não está nas respostas que se dão às perguntas que eles colocam nas caixas que me entregam e que muitos evitam responder.

Os perigos de uma sexualidade precoce podem estar mais facilmente a ser estimulados por aquilo que os nossos filhos vêm quando ligam a televisão, pelos programas que não se adequam à sua idade, ou por aqueles que apesar de indicados para a sua idade expõem cenas desadequadas ao seu desenvolvimento psico-sexual.

É importante pensarmos que urgentemente vamos ter de nos debruçar sobre este assunto, porque um dia destes chegamos aos jardins-de-infância e já temos as meninas de salto alto e rímel nas pestanas! Não estamos assim tão longe... basta vermos as capas e noticias de muitas revistas cor-de-rosa e as críticas que têm sido feitas à pequena Suri… já um ícone para tantos criadores… Onde será que estão os limites e fronteiras? Onde estarão realmente os primeiros perigos para uma sexualidade precoce e irresponsável? Não me parece que estejam nas perguntas das crianças curiosas…

( Vânia Beliz, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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Educação... - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 2 EmptyQui Jun 17, 2010 4:56 pm

"O Ministério da Educação quer avançar com a extinção dos agrupamentos escolares com menos de mil alunos. Uma medida anunciada quase um ano após a eleição das direcções de escola e que surge depois de a tutela ter, também, manifestado a intenção de encerrar escolas com menos de 21 alunos. A iniciativa insere-se no plano de cortes e de restrições impostos pelas necessidades orçamentais."

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