Guarda partilhada

NDRC, imagina que vais de longe a seguir o último carro para uma festa, num local que não conheces e te cruzas com uma linha de comboio cuja sinalização indica que a cancela vai fechar. Ou aceleras e agarras o cortejo de carros, ou hesitas e podes ficar na linha, ou abrandas, paras, vês o comboio passar e depois tentas voltar ao percurso alcançando os carros que não sabes se esperam por ti, nem sabes que caminho vão tomar...

Eu escolhi acelerar sem hesitar, levar o motor do carro ao redline e alcançar o carro que eu seguia para a festa. Sei que o motor do carro está cansado e que provavelmente vou ter que o levar ao mecânico depois disto... mas a festa é mesmo importante para mim.

NDRC escreveu:

Ainda não sei se avanço para tribunal ou não.

Tens que ponderar se podes entrar na guerra, se tens armas para batalhar (disponibilidade financeira); se tens hipóteses de ganhar (condições de sustentabilidade de uma família monoparental, vontade, argumentos a teu favor e roupa suja da X, para lavar, se for o caso disso); e se tens condições de manter o troféu (disponibilidade, amor e muita paciência).
Se ganhares, podes até ganhar também o respeito e a amizade da tua X, pois ficará tão dependente de ti quanto tu dela.
Se perderes, podes ampliar a inimizade com a tua X, que te vai fazer pagar caro, essa tua afronta.
De qualquer forma, se não tentares, a longo prazo podem as tuas filhas vir perguntar-te, e cobrar-te, o facto de não teres batalhado por elas.

NDRC escreveu:

A Mãe delas diz que acha que é melhor elas ficarem com a Mãe do que com o Pai, ou que considero muito injusto.

Aquilo que interessa não é a opinião da X. Se vocês vão seguir vidas separadas, ela já não vai ter voto na matéria sobre o que o casal pensa, ou nem terá a razão universal sobre o que será melhor para as vossas filhas, a não ser que seja vidente e tenha tido um vislumbre sobre o futuro.
Injusto.... para quem?
Aqui, quem tem direitos e a quem se deve salvaguardar o bem estar é às vossas filhas, e o vosso papel é o de quem deve providenciar o melhor que puderem para elas.

NDRC escreveu:

mas estou disposto a enfrentar essa dificuldade pelo prazer de as ter comigo.

O maior prazer terá que ser das tuas filhas...
Deves estar bem ciente de que tens que reunir as condições de bem estar, que o melhor para elas é mesmo estar uma semana com um e uma semana com o outro e que vais ter uma importância crucial na educação e crescimento delas.
Se hesitas neste ponto, o tribunal vai pensar que não tens a certeza de que consegues fazer um bom trabalho e vai dar a guarda à tua X.
Para estares à frente e poderes conseguir a guarda partilhada tens que demonstrar que estás até disponível para a guarda total ficar do teu lado, mas que consideras mais saudável para as filhas, coabitarem com os dois progenitores em igual período de tempo.

Bom... Depois de tudo o que li.

Na minha opinião pessoal, deve "lutar-se" sempre pelos filhos. E se não conseguem sentar-se e acordar a guarda partilhada, pois terá de ser o tribunal a decidir. Contudo é uma tarefa árdua e difícil, mas os fins justificam os meios...


Mas, já aqui foi dito: Tem mesmo de haver condições... caso contrário não resulta! Em relação ao futuro; claro, depende da personalidade que as tuas filhas desenvolverem na cabeça delas.

Eu, da minha experiência, apenas posso dizer que: Adiei o meu divórcio em prol dos meus filhos. esperei demasiado tempo, apenas por eles. E infelizmente, eles hoje voltaram-me as costas, porque simplesmente o pai é o "elo" mais forte. E muito sinceramente, eu pergunto-me: (se voltasse atrás, faria o mesmo?).

Faria, sem dúvida! Eles são os meus filhos para sempre. Já são maiores de idade, mas não independentes economicamente. Por isso a minha esperança não morre. E um dia vão voltar, eu sei que vão!!!

Desejo-te toda a sorte do MUNDO!!!

Obrigada pela força pessoal, estou mesmo agoniada a esforçar-me para não pensar muito nisso, sempre deixei o meu filho escolher, logo tenho que aceitar... ou não!

Sei lá, hoje não é bom dia para pensar, só me apetecia parar de pensar nisto, sempre a pensar no bem-estar dos outros primeiro e acabo sempre por me lixar eu no fim!!!! Baaahhhhh!!!!!!

Pronto, desculpem!

Olá, eu ainda ando em negociações, mas deixei logo bem claro que as meninas nunca poderiam ser prejudicadas.
Claro que ele disse logo que não concordava com a guarda partilhada, e que queria 1 fds de 15 em 15 dias. Eu sabia porque ele nunca foi um pai presente, agora o meu problema é que as meninas não querem ir dormir a casa do pai, têm ido passar uns dias com ele mas calmamente porque nao dormem, porque se falo nisso começam a chorar muito aflitas.
eu tenho receio que pensem que e culpa minha, mas se ele meter a mao na consciencia percebe a atitude das crianças. eu tb nao quero que elas sofram... não sei o que fazer. o meu marido não consegue falar comigo sem conflito, por isso não falo com ele, só atraves de advogado ou msg.
voces que tem experiência, podem dar-me uma ajuda

Bluesea,


Porque não tentas que ele fale contg, sei que é difícil, pois comigo passa-se o mesmo. também não consigo falar com o meu ex, sem entrar em conflito. Mas, os meus filhos já são maiores.


Tenta explicar, por mail ao teu marido, que dê tempo ao tempo. E que não faça as meninas passar por esse sofrimento, assim de repente... Claro que essa conversa deveria ser pessoalmente, mas se não há alternativa.

Agora tens de te ir habituando a isso. Sei que é difícil e que nesses dias nem vais conseguir dormir, etc, etc... No entanto é uma situação que tanto tu, como as tuas meninas, vão ter de passar. julgo que vai ser complicado, pelo facto de ser um f.d.s, de 15 em 15das)...

Não sei que idades têm, mas, vais ter de agir com muita psicologia com elas, explicares as coisas como elas são...


As meninas agora vão (sofrer), e tu tamb, mas mais tarde não corres o risco de elas te dizerem que "cortaram" relações com o pai, por tua culpa.

E, se ele já era um pai ausente. Quem sabe...

Mas tens que entender que ele é pai e tem direitos. Por muito que te custe!

Pensa nisso!


Boa sorte

bluesea escreveu:

Claro que ele disse logo que não concordava com a guarda partilhada, e que queria 1 fds de 15 em 15 dias. Eu sabia porque ele nunca foi um pai presente,

No meu caso, que tenho a minha filha um FDS de 15 em 15 dias, a base da opção foi não lhe tirar a referencia a casa. Agora a moda é gurda partilhada, mas acho que não faz qalquer sentido os miudos andarem feitos nomadas de um lado para o outro. Parece que não têm casa e que estão permanentemente a ser empurrados de um lado para o outro. Eu não gostava de ter tio uma infancia assim!

bluesea escreveu:

agora o meu problema é que as meninas não querem ir dormir a casa do pai, têm ido passar uns dias com ele mas calmamente porque nao dormem, porque se falo nisso começam a chorar muito aflitas.

É normal! É completamente normal. Elas são colocadas perante uma situação nova e stressante e reagem a chorar. Tambem aconteceu comigo. Agora ela já tem 11 anos e as coisas são diferentes. Mas com 6, tambem choravam muito e não queriam ficar a dormir em minha casa.

bluesea escreveu:

eu tenho receio que pensem que e culpa minha, mas se ele meter a mao na consciencia percebe a atitude das crianças. eu tb nao quero que elas sofram...

Fala com ele. Diz-lhe que se elas choram não é por não gostarem dele, mas so porque é uma situação nova. Podes mesmo dizer que sabes de outrs casos em que iso aconteceu. Mas tambm deves falar com as tuas filhas (e não penses que são muito pequenas para entenderem, porque nao são) e explicar-lhes que não há mal nenum em dormirem em casa do pai, que este tambem gosta dela e que tu vais estar sempre ali em casa á espera delas no domngo. E porque e que não começam devagar com as meninas a so lá ficar a dormir aos sabados?

Agora, minha cara, Fala com o teu marido!

Não tem de ser amigos, mas como vão continuar a ver-se o resto das vossas vidas por causa das filhas, é imprescindivel que encontrem uma forma de tratamento mutuo com respeito. Não quer dizer que agora vão passar a ser muito amiguinhos e isso tudo, mas é importante que consigam comunicar sem o recurso a terceios. Civilizadamente.

obrigada pelos vossos conselhos! MSP, essa ideia de falar por mail parece-me bem... As idades são 5 e 6 anos, e se vão passear com ele agora é porque eu insisto, e a minha esperança realmente é que ele seja um pai mais presente. Eu tenho vindo a aguentar o meu casamento há algum tempo para elas não sofrerem, mas ele começou a afastar-se delas cada vez mais, eu chamei-o à atençao e ele saiu, sem se preocupar com mais nada eu é que lhe disse para começar a sair com as meninas senão ate hoje so falava por telefone. isto ainda esta muito fresco na cabeça delas, ele saiu nao lhes disse nada, não as prepara para o fds, para ele elas sao mercadoria...
Sim Joao era bom que ele tivesse esse pensamento, mas ele esta tao revoltado comigo, todos os dias me ameaça, e me maltrata. Bjs

Bluesea, acredita que aguentar um casamento pelos filhos, não vale mesmo a pena.


Digo isto, mas tamb, já o disse aqui hoje, que se voltasse atrás, faria tudo =, no entanto há revolta e muita, porque os meus filhos, (que o são para a vida toda), neste momento, voltaram-me as costas. Ele, o pai é o elo mais forte. Eu o mais fraco (economicamente), mas... é temporário. Quando digo temporário: falta algum tempo, nem eu sei se viverei nessa altura de receber o que é meu por direito. (partilhas).

Mas... falando de ti: "eu chamei-o á atenção e ele saiu" - PORQUÊ? será que ele quer mesmo responsabilidades?????

Olha, as idades (minha opinião pessoal), são bastante boas, para explicares que agora vai ser diferente. Que o pai e a mãe vivem cada um em sua casa. Etc, etc...

Sabes... parece muito fácil, quando é para os outros. (falar, dar opiniões, etc, etc...), mas na realidade quem passa por elas é que sabe. E neste espaço, se o percorreres atentamente, vais encontrar "N" casos, parecidos, senão quase iguais. Mas tal como já referi: "são os outros", e o nosso problema, acredita (parece-nos sempre que é o pior deles todos). Mas não! Se olhares para o lado vais sempre encontrar UM PIOR QUE O TEU!

Em relação, ao facto de ele não preparar as meninas para os fins de semana, vai ser uma tarefa que vais ter de ser tu a desempenhar. (mais uma), mas acredita para bem das meninas...

Tenta, a meio da semana (quando se aproxima o dia de irem para o pai), seres tu a conversares com elas, explica, mas tudo muito claro. não omitas nada...

Nunca cometas este erro que é muito comum, o qual eu não defendo (nunca, mas nunca tentes que as tuas meninas sejam influenciadas ao ponto de ficarem contra o pai). deixa que elas cresçam e ajam da maneira que elas julguem ser a correcta. (por vezes não é).

Quanto ao facto de ele se AFASTAR, já não podes fazer nada. não insistas com ele, e vê onde chega a sua preocupação (como pai), explica-lhe por mail, que não vais mais ser tu a insistir que vá ver/buscar as meninas, e que essa decisão terá de partir dele.

Com calma, explica-lhe também que afastando-se das meninas, mais difícil será a integração na "mudança" Olha quando as tuas meninas forem com o pai, manda-lhes algo teu. Algo muito pessoal, que tenha o teu cheiro, qualquer coisa! Isso ajuda muito a acalmar as crianças. E lamentavelmente é um pormenor esquecido por muitos!!


BOA SORTE

Bluesea,


Vou opinar mais uma vez. pede ás tuas meninas... que façam um desenho de como foi/ou gostariam que fosse: (UM DIA COM O PAI), quando regressam (mas sem as questionares), e antes de irem!! Tens de "explorar" todas as situações.... (digo eu)



Fica bem!

Sofia,

Onde é que está essa força, essa energia?

Se fores tu própria, é contigo que o teu filho vai querer estar.

Aproveita o fim de semana para recarregar energias e para te divertires.

Obrigada a ambos.
neste momento estamos a colocar tudo no papel... mas tem de estar tudo bem explicito.
Exemplo: Ferias Natal gozandas totalmente pelo pai/mãe e alternadas a começar pelo pai no ano par.

Desde o dia que entrei no google e teclei "divórcio guarda conjunta" e aterrei aqui que sempre desejei esta alternativa para os meus filhos. Tinham na altura 7 e 4 anos.

Propu-la ao pai aquando do meu pedido de divórcio. Foi recusada por impossibilidade pessoal agradecendo que a proposta se mantivesse para um futuro em que tivesse condições pessoais e materiais de cuidar dos filhos. Anuí salientando que tudo o que fosse do melhor interesse dos meus filhos era do meu e do interesse do pai.

Pois que hoje foi o dia.
O meu filho mais velho, tem agora 10 anos, é doce e idealista.
Comunicou-me esta manhã que gostava de passar uma semana em casa de cada um de nós.

Talvez animado pela perspectiva da viagem de final de 1.º ciclo escolar se ir realizar com pais e irmã a acompanhar ... isto deixou-o muito vaidoso ... há muitos meninos filhos de pais divorciados com dificuldades em ir passar um fim de semana a Sevilha porque um dos progenitores não autoriza. Os dele não! E até vão todos ...

Ela, de 7 anos, comunicou logo que nao!

E para mim as questões que se levantam na verdade são de ordem prática porque entendo como sempre entendi e partilhei convosco que esta é para mim a forma mais saudável e equilibrada de convivência/educação em famílias monoparentais.


Confesso ainda que em momentos menos bons de divergência de opiniões com o pai ou por omissão de atitudes que seriam desejáveis num papel paternal (idas ao hospital, matrículas dos filhos, preferencia do futebol à presença em eventos escolares) sempre assumi ... depois disto ... não partilho guarda coisíssima nenhuma.

Mas como sempre ... em questão de afectos, o meu coração fala e as minhas mãos obedecem ... mas a razão impele-me a questionar algumas coisas que decididamente me dividem:

- uma criança de 10 anos não decide. ponto. porque se começa a decidir agora ... estamos feitos. propõe à consideração dos pais. estes sim, decidem.

- irmãos separados ... nem pensar. ou vão ambos ou nenhum.

- e a escola? a escola fica do lado de cá do rio e o pai vive na outra margem ... como é que isto se processa na prática? é que já protestam das 4.ªs feiras porque têm de se levantar às 6.30 da manhã ... embora hoje me tenham dito que agora é só às 7.00 porque os dias são maiores e há menos trânsito ...



Perguntei se tinham falado sobre isso com o pai ... disse-me que ainda não. Que ía falar hoje ...

Sinceramente ... aqui para nós ... não vejo o pai a querer ter de se levantar todos os dias muiiiito cedo e ter de trazer carro para Lisboa toooodos os dias ....


Mas ...

Hoje é um dia difícil.
Não está fácil....
Decididamente não está.

BG

Minha amiga, decidam o que decidirem, só o facto de ele equacionar essa questão significa que está bem com ambos os pais. Que se sente seguro com a familia que tem e que o facto de os pais estarem separados não o levou a ter de "escolher" quem é que pode gostar. Só por isso te dou

Deve ser uma decisão muito complicada para ti (e para o pai claro). Como dizes, as crianças não decidem, para isso têm os pais. Mas sei, porque já nos conhecemos há algum tempo, que irás colocar o interesse dos teus filhos na frente de tudo.

E um beijinho para ti. Se precisares de um ombro já sabes onde estou.

cya

Muito obrigada Jbsn


Sei onde estás sim!

Toma lá outro na volta do correio

Cada pai e mãe, deve decidir em conjunto o melhor para os filhos.
Muitas vezes, penso se estou a fazer o mais correto com os meus filhos.
Quando algo fica resolvido, lá vem outra situação chata para resolver.
Os meus filhos estão comigo. Em tempos procurei uma convivência entre eles e a mãe.
Neste momento, a relação com a mãe não existe!
Eu sei que eles estão a sofrer com isso. O meu filho mais velho nem quer que se fale na mãe, mas sei que no seu interior isso está a refletir-se.
Eu gostava de poder ter uma guarda partilhada, pois acredito que é o ideal. Não estou a pensar em mim, mas sim neles. Se pensasse em mim, já estava a viver nos EUA e eles estavam comigo.
Os miúdos vivem comigo, mas questões “maiores” tenho que comunicar á mãe e pedir a sua autorização.
Pedir autorização a uma pessoa que nem está com os filhos (desde 20/12/2012)?
Vai daí e pedi ao tribunal para que eu fique com a guarda total.
Vai daí, ela nem aparece no tribunal.
Dia 18 decidi fazer um cruzeiro no báltico. Mesmo após o fim das aulas.
Quem decidiu?
O tribunal!
Ou seja, na ausência da mãe, foi o tribunal a autorizar.
Eu quero mesmo que eles saiam daqui. Quero que eles obtenham outras imagens nos seus pensamentos.
Contei esta minha situação, para transmitir que uma coisa é o que queremos. Outra é o que conseguimos fazer. No entanto, a diferença é pensar primeiro nos outros e depois em nós, pois aí teremos recompensa.
Eu não quero que os meus filhos gostem mais de mim do que da mãe. Eu quero que os filhos gostem da mãe.
Mas se ela não participa…
É proibido em minha casa dizer mal da mãe (até porque o será para sempre), mas se ela não participa, não pode amanhã queixar-se do quer que seja. O que desejo, é estar de consciência tranquila, apesar de sentir que recebo mais do que tenho direito.
A raça humana é inimiga de si própria. O nosso esforço, deverá ser no sentido de mostrar o caminho aos nossos filhos e deixar que escolham livremente a velocidade que querem percorrer na estrada da vida.
O importante é saber onde está a fronteira entre:
a) Os nossos filhos precisam de nós.
b) Nós precisamos dos nossos filhos!
No meu caso, gosto tanto deles, que quando chegar o dia em que quiserem partir, os deixo ir com todo o meu amor

browneyed girl escreveu:

Desde o dia que entrei no google e teclei "divórcio guarda conjunta" e aterrei aqui que sempre desejei esta alternativa para os meus filhos. Tinham na altura 7 e 4 anos.

Propu-la ao pai aquando do meu pedido de divórcio. Foi recusada por impossibilidade pessoal agradecendo que a proposta se mantivesse para um futuro em que tivesse condições pessoais e materiais de cuidar dos filhos. Anuí salientando que tudo o que fosse do melhor interesse dos meus filhos era do meu e do interesse do pai.

Pois que hoje foi o dia.


BG

Revi-me tanto nestas linhas...

Vais com certeza encontrar a melhor solução, para o(s) teu(s) filho(s) e para ti(vós - família).

Concordo igualmente com o jbsn: ao equacionar essa hipótese, o teu filho revela - como poucos - que se sente bem com ambos os progenitores.

Tenho medo deste dia chegar, agora, no futuro... Temo que o meu filho (também tem 10 anos!!) se embale nas "fantasias de fim de semana", insuficientes e ineficazes em muitas horas decisivas por ti apontadas.

Força, sensatez e calma.

Obrigada pela vossa partilha!

Por enquanto o assunto está em banho-manel ... naquele dia ao telefone não mencionou a questão ao pai. falei com o pai qquando o telefone tocou e disse que o filho tinha uma coisa para pedir .... pasmem-se: semanada!!!! voltei a falar no final, à frente dos filhos e repeti várias vezes "não tens mais nada para dizer ao pai?" e ele respondeu que não.

Decidi que por esta vez nada comentarei com o pai. Até porque passaram esta noite em casa do pai e é provável que o tema tenha sido abordado.

Aguardo.
Se se repetir ... comunico ao pai.
Imediatamente.
Antes do próprio filho.

Bjinhos
BG

Ola bom dia, sou nova neste forum e preciso da vossa ajuda....
Vou partilhar a custodia dos filhos com o meu ex, uma semana fica ele outra semana fico eu, neste caso o q é q ele tem q dar monetariamente para os filhos? Alguem tem minutas do q tenho q preencher ou saber?

Depois nos vamos nos divorciar de comum acordo , sabem onde posso ver as minutas para preencher?

Olá Kika.
Bem Vinda ao fórum.

Relativamente às minutas, não sou propriamente a melhor pessoa para te indicar.
Mas creio, que se explorares na net, encontrarás as minutas que procuras.

Quanto à outra questão, sinto-me mais à vontade para te responder.
No meu caso, também tenho custódia partilhada e, como tal, posso ajudar.

Em minha opinião, ele tem de dar muito aos teus filhos.
Aliás, terá de dar muitissimo.
Curiosamente, ou talvez não, tem de dar tanto quanto tu terás de lhe dar.

. Respeitar-te por seres o outro progenitor dos filhos.
. Defender-te sempre, especialmente, em frente aos filhos.
. Informar-te de todas as situações (escolares e familiares) que na situação contraria gostaria de ser informado.
. Zelar para que a convivência entre vós (em ocasiões escolares, familiares e/ou festas) não seja constragedora.
. Nunca usar os filhos para te magoar/chantagear.
. ...
. ...
. ...
. ...


Nestes periodos, em que as "águas" estão mais agitadas entre o ex-casal, ter uma postura igual aquela que se quer para nós, é muito.
Como tal, como podes constatar, o que ele tem de te dar é muito.
Aliás, terá de dar muitissimo.
Curiosamente, ou talvez não, tem de dar tanto quanto tu terás de lhe dar.

Bjs e Abr,
MS

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

No fundo da página estão links para documentos-minutas....

Não sei se de há 1 ano para cá sofreram alterações, mas foi no site da deco que fui buscar as minhas minutas...

Quanto ao que ele tem que dar aos filhos (económicamente falando), visto que a guarda é partilhada, tem que contribuir de forma igual para as despesas escolares, actividades aprovadas por ambos, despesas de saude... De resto, tem a seu cargo as despesas inerentes ao tempo em que os filhos estiverem com ele.

Olá KikaKitty,

Aqui vai um exemplo de acordo, homolgado pelo Tribunal, com partilha das

responsabilidades Parentais à semelhança do teu caso...



Regulação do Exercício das Responsabilidades Parentais

Anabela e João, estão de acordo com a regulação do Exercício

das responsabilidades parentais sobre o seu filho menor Paulo.

I - Do exercício do Poder Paternal

Os requerentes estão de acordo em exercer de forma conjunta as

responsabilidades parentais, exercendo em conjunto o poder paternal, sendo que as

responsabilidades parentais relativas às questões de particular importância para a

vida dos menores serão exercidas em conjunto.

Sempre que os menores estejam com um dos progenitores, nomeadamente

quando fiquem a pernoitar na sua casa, bem como nos dias, fins de semana e férias

que com o mesmo passem, será este quem assumirá as responsabilidades atinentes

às questões da vida corrente dos menores.

Os menores terão duas residências, a do pai e da mãe

II - Da guarda dos menores

Os menores habitarão com os progenitores, ficando à guarda de ambos, de forma

alternada e sem prejuízo da excepções previstas no presente acordo, por períodos de

podem os pais acordar, pontualmente e no exclusivo interesse dos menores, e sem

Prejudicar o seu descanso e actividades escolares, alterações aos horários e períodos

previstos no presente acordo.

III – Das visitas e das Férias e Períodos Especiais

O regime de visitas é livre, sem prejuízo do descanso e actividades escolares dos

No Verão, cada progenitor terá direito a passar com os menores, tendo em conta o

período de férias escolares destes, pelo menos 15 dias consecutivos, em datas a

acordar entre ambos logo que conheçam o seu período de férias.

O Natal e o Ano Novo serão passados alternadamente com os progenitores, de modo

a que os menores fiquem, em cada ano, a véspera de Natal com um e a véspera de

Ano Novo com outro, o mesmo sucedendo com o dia de Natal e o dia de Ano Novo.

IV – Da Pensão de Alimentos e Despesas

Os progenitores contribuirão, cada um deles, com 50% das despesas

escolares e conexas, vestuário, bem como com 50% das despesas médicas e

A pensão de alimentos, é fixada em 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), o

pai prestará mensalmente 125 € ( cento e vinte e cinco euros) e a mãe 125 € ( cento e

vinte e cinco euros).

O presente valor será actualizado em Janeiro de cada ano, em função do

índice de inflação divulgado pelo I.N.E.

Por ser no interesse dos menores, requerem que seja Homologado.

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Olá
Após ler o post anterior fiquei com um dúvida. A que se deve a pensão de alimentos, se os pais dividem tds as despesas?
Obrigado.
Cumprimentos

MFERREIRA,

É uma boa questão mas do meu conhecimento é obrigatório num acordo de responsabilidades parentais ficar definido uma pensão de alimentos, é lógico que em guarda conjunta os pais acabam por partilhar despesas mas vão ter a precepção que essas despesas vai rondar esse valor. No caso de desentendimento as despesas continuam a existir e assim a definição desta pensão assegura esse dever..