Filhos! A coisa mais importante do mundo...

Olá mite95,

Obrigado pela partilha da experiência.
Como os meus ainda são novitos, talvez lhe peça uma dica ou duas, pode ser?

Olá Mite95.

Obrigada pelo testemunho responsável, bonito e importante para todos nós.
Sandrina

Luis e Sandrina,

Obrigada também a voçês pelas palavras simpáticas e "gostosas".

Espero que troquemos muitas vezes comentários pois é para isso que
aqui estamos !!!

No meu ponto de vista o colorido da vida depende muitos de nós, do falar "connosco" principalmente e com os outros !!! mas também do saber ouvir...

Até já amigos!!!

Quando me divorciei a minha filha tinha 4 anos (hoje tem 11). Ninguém se divorcia de ânimo leve. Ainda mais com filhos. E ainda mais ainda, com filhos pequenos.

O mais importante são os filhos. Sem dúvida que sim. Mas… se nós não estivermos bem, será que os filhos estarão?

Não estarão melhor os filhos se os pais estiverem melhor (ou menos mal)?

Valerá a frase “por causa dos filhos” o suficiente para uma não separação? Será motivo suficiente para mantermos um casamento? Em minha opinião, claro que não! Por mais que disfarcemos, as crianças sentem. Muito mais do que supomos. E para mim 90% dos que usam esse argumento para não se separarem do cônjuge são apenas indivíduos com falta de coragem para começar de novo. Acomodados a uma vida. Quer ser do ponto de vista financeiro, social, logístico ou outro, ou todos juntos.

Para mim, se os pais estiverem melhor separados (emocionalmente, em verdade de relação, de sentimentos, sem fingir) os filhos estarão melhor! Sem dúvida alguma!

Se passei um mau bocado com ela? (a nível dos efeitos do divorcio para ela). Passei. Passámos! Ultrapassámos!

Felizmente o pai continuou a ser pai! Aliás, acho que começou a ser mais pai do que era quando vivíamos juntos. Depois do divórcio, quando estava com ela, ESTAVA com ela! Até hoje, que já passaram 7 anos, o pai está mais na vida dela do que quando vivíamos juntos. E eu? Estou melhor (se considerarmos o ponto de vista de viver em verdade de sentimento para consigo próprio, que é – para mim – fundamental).

Depois do divórcio, tive um relacionamento sério (julgava eu, ehehehhe) onde hoje, sinto que falhei para com a minha filha. Mas na altura achei que era o melhor. A pessoa chegou a viver connosco e de novo achei que estava a fazer o melhor (achamos sempre, né?). Mas tudo se ultrapassa (menos a morte). E hoje estamos de novo as 2 sozinhas, e se aprendi alguma coisa, numa eventual futura relação, terei cuidados redobrados. Digo eu…

Caros amigos e amigas: gostava de partilhar uma informação muito util para quem é divorciado e pai/mãe.
Na Universidade do Minho, em Braga, existe um grupo Papi - Pais por Inteiro, que tem como objectivo a sermos pais após um divórcio. Tive a feliz sorte, no dia do meu divórcio, estar um grupo de estudantes de psicologia na conservatória, que deu-me conhecimento desta iniciativa por parte do Grupo de Psicologia da Universidade do Minho.
Tive 10 sessões, onde existiam 2 psicologos e um grupo de recém-divorciados/divorciados que eram pais.
Para além de sobretudo ter-me ajudado a superar o famoso SAP (sindrome de alienação parental) ou seja querer a minha "filhota só para mim", também foi muito enriquecedor pois houve trocas de experiências e de emoções, à semelhança deste fórum, mas ao vivo.
Além destas sessões, existe também terapias para crianças filhas de pais divorciados. todas estas iniciativas são grátis e em horário pós-laboral.
Por isso quem estiver interessado consulte este site: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
onte tem contactos.
espero ter ajudado!
Uma boa semana para todos e que este dia de sol tão bonito ilumine o vosso espírito.

Obrigada Ana.

Mafalda

Atenção pessoal
Hoje a Camila, filha da nossa querida Patrycia, faz anos. Parabéns e muitosbjs à pequenina.

Olá Barbosa,
que querido mas não é hoje!
É dia 22, próxima 3ª feira...
bjinhos e obrigada pela atenção.
Patrycia

Sorry

Barbosa,

nao tem problema...
Até fico muito comovida por te teres lembrado, ainda que no dia errado...
bjinhos

Boa Patricia... faço meu o teu pensamento.

Ontem estava a pensar... o que me fez ter esta atitude? De onde veio? e.. Para onde quero ir? Estar sozinha com dois meninos? Eu ganhei alguma coisa?

Nada... nada... só consigo ver que os meus filhos, que nada tÊm a ver com os problemas dos pais... são quem mais sofre!!!! Não valeria a pena ter aguentado e deixar de me armar em infeliz e estar agora em casa... os meus filhos felizes e o pai deles também?

Não é para isso que vale a pena lutar? Neste momento sinto que perdi o rumo da minha luta.... ficou por aí esquecido neste ano terrivel.... real, são os nossos rebentos... esses sim merecem tudo de bom.
Quando ouço vossos testemunhos com 5 anos de divórcio e ainda procuram a felicidade... o meu pensamento é.. os meus filhos daqui a 5 anos já estão quase fora de casa e com uma vontade louca de deixar de aturar a mãe chorona...

Olá Mafalda,
Eu sei como te sentes... oh como te entendo. Tantas e tantas vezes me questiono do mesmo.
A minha filha é sem dúvida o maior amor que tenho . Tu e todas as mães entedem o que quero dizer!!!
Também me questiono se valerá a pena criar a minha filha sozinha, sem a presença assídua do pai. Sem dúvida que ela comigo está bem, mas fica sempre aquela lacuna... e a gente sabe bem que sim. Ela só tem 4 anos, o meu anjo... Privá-la de ter os pais juntos... É uma questão complicada, porque existem várias razões para que isso aconteça. O teu caso, o meu e o de muitas mais pessoas são todos diferentes... Mas sem dúvida que os filhos sofrem muito... tenham 4, 14 ou 24! Pk nós também sofremos.
Entre 4 paredes muita coisa se passa, pelos filhos também por vezes, é melhor acabar um casamento, pois também sofrem de outra forma.. muitas vezes forma essa bem mais violenta que viver e crescer com pais separados!
É complexa esta vida... Uma coisa te garanto... Pela minha filha e por mim vou ser muito feliz, seja de que forma for!!!
Um beijinho para ti...

olá Mafalda.... e Patrycia

Mafalda estas a parecer eu...
Que sentimento de culpa é esse??
tens noção da responsabilidade que estrias a sujeitar os teus filhos...
manter um casamento por sua causa....
e falo te isto como homem e como pai..
hoje sou um pai um pai msm mt mais presente activo na vida deles..e ñ uma figura de pai.. que fui durante o meu casamento....
o pai dos teus filhos saberá a melhor maneira de se enquadrar de se adaptar a nova realidade.... Esses continuam sp a ser seus filhos... os meus podem contar sp cmg...

o mais importante na minha opinião é que eles sintam que são amados pelos dois pelo pai e pela mãe....


um bjto para as duas tenham força e coragem...e ñ desistam de construir a vossa felicidade

Olá Patrícia e Mafalda,

Eu também me tenho debatido com essa angustiante dúvida, será que tomei a atitude certa? Pela minha filha, não por mim. Será que não fui demasiado egoísta? Mas não. Qual era a alternativa que me restava? Com apenas 3 anos ela já entendia coisas que eu nunca sonhei, até quando eu a conseguiria proteger? Quando seria o momento em que ela assistiria ao que não deveria? E nessa altura será que alguma vez mais me conseguiia perdoar? Se este sentimento que carrego é o preço que tenho de pagar para poder construir uma vida mais feliz para mim e para ela, então assim seja. Bem sei que este sentimento de culpa me é transmitido pela outra parte (conveniente, não?) Afinal o que tinha ele a perder se continuassemos juntos?Nada, fazia o que queria e tinha a família sempre ali, em porto seguro. E eu? E nós? seria isso suficiente? Seria esse o modelo que queria transmitir à minha filha? É só isso que a vida tem para nos oferecer? Não! Esta sempre foi a minha convicção enquanto ser humano, enquanto mulher, ter de abdicar de todos os valores, de todas as convicções apenas porque sou Mãe, não creio que valha a pena... Mas ainda vacilo, e muito...

Força Mendes,
Também ainda estou na fase, do talvez, do e se,
e ainda não pensei em mim, apenas no meu piolho c 13 meses,
mas axo k até ao fim deste mes, o tenho k fazer.
as contas tem k ser pagas e não vejo mt vontade do meu ainda marido de as pagar,
sem ter um advogado pelo meio.
O pior também é esse, além de não se importar c o filho,
tb não se importa k o nino, tenha k comer, infantário, roupa, fraldas e afins.
Tou como uma amiga me diz: és verde?, ligas luzes brancas á noite? - pub. do BES.
A parte emocional doí muito, mas a financeira destroi uma vida num instante.

...ainda bem que não sou a única com lágrimas nos olhos......vocês estão a assustar-meeee ....mas vá lá...ÂNIMO PESSOAL...vejam bem...o facto de estarmos aqui a trocar ideias é porque acima de tudo procuramos solução para os nossos problemas...estamos abertos a conselhos e experiências...conseguimos até dar o braço a torçer para bem dos nossos filhos.....isso é importantissimo e quem fica a ganhar são eles...aqueles serzinhos chatos e cheios de energia...mandões e refilões ...e com o olhar mais profundo que nós conhecemos...aqueles serzinhos que adoramos!!!...eles ficam a ganhar agora...mais tarde vão recompensar-nos...pelo menos é o que eu gosto de pensar...e pensando assim...os dias vão passando o melhor que é possível.
os meus gajitos têm 8 e 9 anos!

grande Ana, assim é que é

Será possível que quanto mais gente tenho à minha volta mas sozinha me sinto? Será que esta dor não vai passar? Cada vez me convenço mais que não ando aqui a fazer nada, juro estou ficar down down down

Eu estou como o Mendes li e reli tudo o que escreveram tb estou a atravessar uma fase dificil com o meu filho tem agora 17 anos é um homem e sabe tudo no seu entender,criança humilde e que acata o que lhe digo mas está na idade de ele é que sabe tudo e quando lhe tenho que chamar a atenção a resposta é "mãezinha o que é que eu fiz ,pois sou sempre o pior" e eu fico como voces bem podem imaginar.A forma que sempre encontrei de falar com ele foi colocar-me a altura dele para que ele sinta em mim uma amiga em que pode confiar tem resultado . Mas é natural está na idade de sair o pai nesse aspecto é o idolo pk sempre fez vida nocturna e é logico ele sente esse apoio eu nem sempre o posso apioar nesse sentido ,engraçado porque quando o pai estava em casa era rigido nesse aspecto com o miudo até para ir ao cinema ou a uma festa de anos nunca se prontificou a ir levar ou buscar e agora é o que é.Ainda esta noite passei a noite quase em branco porque de hora a hora estava a ver as horas e já passava das 4 da manhã .Mas quero com isto dizer que o pai nunca foi um pai muito presente desde que ele nasceu por causa do seu trabalho e vida nocturna temos a guarda partilhada é lógico que o meu filho está comigo tem sido uma batalha dificil ,o meu esforço tem sido grande mas nunca quiz nada que eu não lhe conseguisse dar ,o pai sabe perfeitamente disso e a forma que encontrou é da risoria pensão de alimentos até isso nem sempre cumpre .
Bom pai é mandar uma mensagem e dizer beijinho?
Bom pai é facilitar em dar dinheiro para ele gastar?
Bom pai é dizer tu filho como a mãe está em formação em Lisboa vens mais vezes aqui ficar por isso não mando a pensão?
Bom pai é nem perguntar como foi as notas escolares do filho?
Bom pai é o filho ir estudar este ano para fora e nem um telefonema como vai ser nas despesas?
Ele sabe que o filho não deixa de comer ou estudar porque eu nunca o iria permitir.
Mas ele (pai ) é o coitadinho que até ficou elegantissimo com o divorcio ou seja a vitima.
Eu sou o dever e a obrigação de tudo e para o meu filho faço qualquer coisa ,mas não é justo .Ai desculpem aqui fiquei a escrever e muito bficou por escrever.
Mas por isso há país e mães e é verdade cada caso é um caso.
Qualquer um deles é dificil e mais quando o nosso esforço não é reconhecido ou não o querem ver.

Boa tarde a todos.

Estou a passar uma fase em que tenho o coração feito em mil pedaços.

O meu filho está de férias com o pai. Acontece que a relação pai e filho nunca existiu porque o pai nunca quis participar na vida dele de uma forma activa. Nunca jogou com ele à bola (era eu quem o fazia), nunca se levantou para ver se ele estava bem, nunca o levou ao médico,...

Não se pode acordar um dia e decidir ser pai...

O ano passado só se interessou por ele muito tempo após o divórcio, até um teste de paternidade pediu, o miudo ouviu, para depois dizer que nao disse nada disso.

Como a relação entre eles é de medo a parte do filho, pensei que ele iria aproveitar as férias para estar um pouco com ele. Qual não foi o meu espanto quando no dia à noite falei com o meu filho pelo telemovel e ele estava muito abatido porque o pai levou a mulher com quem "namora" e a filha para estar com eles nas férias. Apresentou-a como uma amiga e não deu mais explicações ao miudo. e muitas das noites passou-as a jantar com os amigos e deixou-o na avó paterna, enquanto estava a jantar.
o meu filho não quer conviver com aquela mulher e a filha e nem o pai o preparou nem me pediu para o preparar. Fiquei destroçada porque o meu filho chorava ao telemovel. Como posso eu dormir e andar bem sabendo que o meu filho está a viver um inferno?
Como pode o pai não se preocupar com o filho?
...
Mas com o meu filho dói mil vezes mais.
Depois o meu filho decidiu que jantava mesmo comigo, e parece que mudou logo. Ficou mais alegre, extrovertido. Toda a gente nota a diferença de quando não está com o pai. No colégio, na escola e os amigos, todos comentam como está mudado para melhor.

Esta semana o pai levou outra vez a "namorada" e a filha, mais uma vez como "amiga".
O miúdo liga-me e diz que eles saem e ele fica sozinho. Ontem quando me disse isso, o meu coração deu um pulo, tamanha é a dor que o meu filho está a suportar.

Diz que só pensa em chegar ao fim de semana para estar comigo.

E agora pergunto, quem é o juiz ou qualquer outra pessoa para dizer que o meu filho tem de ser sujeito a este tormento por um bem maior que é a convivencia com o pai? Como é que as leis parecem apenas beneficiar quem não tem interesse nos filhos e apenas necessita mostrar a alguém que até "gosta" do filho?

Como é possivel sujeitar um filho a este sofrimento? Como é possivel não ouvir os seus gritos silenciosos?

Este é um relato de uma mãe que ama o seu filho mais que tudo no mundo e se sente impotente perante as condições que uma sociedade completamente desajustada tenta impor para ficar bonito e parecer bem.

Obrigado e beijinhos.

Lili.

È complicado eu própria sinto-me impotente.

Ele saiu de casa apenas à quinze dias e ontem quis levar a filha a passar a noite de ontem e o dia de hoje com ele. Ela chorou que não queria ir. Ele nunca foi muito presente. A minha filha no Domingo, infelizmente esteve doente e passou o dia todo no hospital, e o pai como a nova namorada estava cá nem a foi ver.
Hoje já falei com ela ao telefone e ela so dizia que queria vir para o pé de mim, e a vozinha dela estava triste.

Mas neste processo sei que não a posso proibir de o pai estar com ela, apesar de ele não dar nenhum sustento a ela.

Lili

Compreendo perfeitamente a tua agonia.
Porque não procuras um advogado e expõe a tua situação?
Tenho a impressão que à partir de uma certa idade a criança pode decidir se quer ou não estar com um dos progenitores...não sei, mas tens que te manteres calma e quando estiveres com o teu filhote, tentar distraí-lo com outras coisas...para que ele também não sinta a tua ansiedade...
Força

Beijinhos

Olá
compreendo perfeitamente a situação. Já desabafei aqui porque tenho um problema semelhante, senão ainda mais grave. No meu caso são dois filhos, um dos quais (a menina) que o pai e a namorada preferem, relegando para segundo plano o rapaz. Estou cansada de ter o meu filho a chegar a casa triste porque o pai e a "tia" só ligam à irmã. Claro que, ultimamente, a criança tornou-se arisca e, de vez em quando, brusca e agressiva com o pai, a namorada e a filha dela.
Já chegou a chorar porque não quer ir de férias com o pai...
Quanto a ela, anda encantada com tudo o que a tia lhe faz, quer que eu use o mesmo shampoo, o mesmo creme, etc. Ainda por cima o pai tem uma situação financeira muito superior à minha e passa o tempo em restaurantes e com prendas caras. Ora ela adora ir comer fora e ese tipo de vida.
Só para dar uma idéia, o ano passado ao vir de férias, perguntou-me "onde íamos tomar o pequeno almoço". Eu respondi-lhe: olha filha tens duas opções: na sala ou na cozinha!
Mas custa-me porque quando chegar a adolescência, tenho medo que ela queira ir para o pai!

Olá
compreendo perfeitamente a situação. Já desabafei aqui porque tenho um problema semelhante, senão ainda mais grave. No meu caso são dois filhos, um dos quais (a menina) que o pai e a namorada preferem, relegando para segundo plano o rapaz. Estou cansada de ter o meu filho a chegar a casa triste porque o pai e a "tia" só ligam à irmã. Claro que, ultimamente, a criança tornou-se arisca e, de vez em quando, brusca e agressiva com o pai, a namorada e a filha dela.
Já chegou a chorar porque não quer ir de férias com o pai...
Quanto a ela, anda encantada com tudo o que a tia lhe faz, quer que eu use o mesmo shampoo, o mesmo creme, etc. Ainda por cima o pai tem uma situação financeira muito superior à minha e passa o tempo em restaurantes e com prendas caras. Ora ela adora ir comer fora e ese tipo de vida.
Só para dar uma idéia, o ano passado ao vir de férias, perguntou-me "onde íamos tomar o pequeno almoço". Eu respondi-lhe: olha filha tens duas opções: na sala ou na cozinha!
Mas custa-me porque quando chegar a adolescência, tenho medo que ela queira ir para o pai!