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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 Volência doméstica/psicologica

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AutorMensagem
susy.
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susy.

Feminino
Número de Mensagens : 5136
Data de inscrição : 21/09/2010

Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptySeg Nov 07, 2011 6:24 am

E está em litigioso porque? Tem que haver um fundamento para o litigio...
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Carlos.Fernandes
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Masculino
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Data de inscrição : 06/09/2010

Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Nov 09, 2011 2:39 pm

O tempo que ela está a demorar, o facto de querer o divorcio depois já não dizer nada....

etc..e.t.c.c.c.c.c.c.c
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Cláudia Lourenço



Feminino
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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Será ou não será? Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQui Fev 02, 2012 10:25 am

Olá a todos!

Encontrei o vosso fórum em quase desespero e nele procuro encontrar conselhos sábios que me consigam acreditar com maior fé numa de duas situações:

1. Damos a volta por cima de tudo;
2. Separamo-nos de vez, sem existir possibilidade de reconciliação.

Passo então a contar o que se passa, sendo que o texto será extenso.

Tenho uma relação de quase 6 anos, estamos juntos (não casados) há três e meio. Temos três filhos, sendo que nenhum foi planeado nem desejado, mas todos eles amados.

Ele culpa-me até mais não por ter continuado com a gravidez dos gémeos quando nunca teve uma conversa franca comigo sobre o que sentia... E desde aí que a relação nunca mais foi a mesma.

Afastá-mo-nos de tal modo que chegámos a parecer dois estranhos na mesma casa, que viviam juntos e com três filhos em comum.

Na primeira vez que conversámos - andamos nisto do casa-descasa há algum tempo, desabafamos as coisas todas um com o outro, mostramos as mágoas que tinhamos, as coisas que gostaríamos que fossem moldadas e disse-me também que não havia sentimento da parte dele.

Foi uma conversa longa, longa, longa... Durou perto de 9h. Decidimos os dois, dar-nos uma oportunidade.

Perto do Natal, dá-lhe a filoxera e afinal, já não queria, outra vez. Separámo-nos.

Conversa para aqui, conversa para ali, e decidimos ir fazer a noite da passagem de ano fora para nos reencontrarmos e dar-nos o tempo para nós de que tanto precisamos - sabemos disso, de que precisamos tempo.

Estava tudo a correr - aparentemente - bem, quando ele decide ficar no pc até às 6h da manhã a conversar com a pessoa pela qual nutre o interesse que menciono em cima... E mais outra noite, mais outra e outra...

A partir daí, tudo descamba... Eu, vou-me abaixo... Não é uma situação onde alguém consiga propriamente bater palminhas! Ele chateia-se com a vida, com o mundo e comigo e lá volta a dizer que quer ir embora...

Tinhamos acordado que iria embora agora, no final do mês, mas de sexta para sábado, adormecemos, no chão da sala, eu convencida que ele se ia embora, ele convencido que ficaria porque teve a epifânia que lhe era precisa.

Acontece que a resposta em relação aos sentimentos lhe chegou. E é verdadeira, sei e sinto que sim.

Acordei com um beijo na testa e lágrimas a cairem na cara "Não consigo ir embora porque por mais mal que estejamos, eu amo-te muito."

Maravilha! Percebeu-o sozinho. Não fiz nada, afastei-me emocionalmente. Nem tão pouco lhe pedi alguma coisa.

Conheço-o bem e por isso sei que sim, que é verdade.

Porém, há outra pessoa com a qual ele não se envolveu fisicamente, mas cuja vontade lhe continua a fervilhar e contra a qual ele não consegue lutar e não se esforça para tal.

Colocando-me à margem e pensando fora da caixa, sigam o meu racícinio e digam-me se está errado ou correcto ou qual o melhor... Ou qualquer coisa que o valhe, porque acho que tenho a cabeça e o peito tão cheios de tanta coisa que a capacidade de pensar não anda boa...

Quando alguém ama outra pessoa, a mesma é-lhe "suficiente" (chamemos-lhe assim, porque não sei que nome lhe atribuir), não é?

Quando amamos alguém e sabemos disso, lutamos por essa pessoa, mesmo que implique contrariar emoções físicas quase incontroláveis, não é?

Quando amamos alguém, fazemos por lhe mostrar isso todos os dias, para que saiba a importância que tem para nós e nas nossas vidas, não é?

Nesta altura, diz já não se sentir confuso (valha-me isso), que sabe o que escrevi em cima. Que me ama, mas que não consegue ou não tem força para deixar o outro lado.

Parece-me que quer o melhor dos dois mundos e isso não é possível. Não permito que tal aconteça.

Conseguiria lidar com o facto de ele ter que se envolver com a pessoa para que a tal resposta, fosse qual fosse lhe chegasse. Sinto-me preparada para isso. Sempre senti. Mas a resposta que ele dizia precisar (no que toca aos sentimentos) já lhe chegou e por isso, deixa de ser preciso o tal envolvimento.

Desta forma, não consigo ultrapassar isto ou lidar com isto ou o quer que seja com isto. Quem ama, luta. Quem ama, faz por amar...

Não sinto que me minta, pelo contrário. Sinto, tão só, que por algum motivo ele não está a permitir que sejamos felizes, dentro de todas as condicionantes que temos.

Há o meu lado, pois claro. Porque é que não termino eu a relação? Ora pois, porque não quero. Porque quero continuar a lutar por nós... Mas já devia ter aprendido que não vale a pena lutar por causas perdidas, não é...?

Por isso... Gaijos do fórum ou quem já tenha passado por algo que se assemelhe a esta labilidade que roça em muito a bipolaridade emocional, podem elucidar-me?

Também sei que há pessoas que têm necessidade de viver na corda bamba das relações e sentir o tal nó na barriga...

Estupidamente, ou não, a nossa vida sexual neste momento está fantástica... Melhor do que quando começámos a namorar ou quando nos juntámos. Diz-me que também lhe dou as borboletas quando estamos só os dois.

Precisamos de tempo e espaço para nós casal. Mas também de força de vontade dos dois lados.

Ele, neste momento, encontra-se imensamente descrente em relação a nós, porque está completamente toldado com a opção de se envolver com a outra pessoa. Creio que vê aquilo como a 8ª maravilha do mundo.

Voltando à vaca fria, então e o tal amor, onde é que se encaixa ou aparece no meio disto tudo?

Ando para aqui a tentar encontrar caminhos, não soluções porque essas só hão-de aparecer quando estivermos em sintonia, e encontro imensos...

Ele ora me dá a mão, ora está com ela de tal forma transpirada que acaba por cair.

De qualquer modo, isto não é, de todo pêra doce... Nem amarga ou outro qualquer adjectivo...

Tenho tantas perguntas na minha cabeça e parecem-me todas retóricas, umas atrás das outras...

Sabe que precisa de ajuda para conseguirmos ultrapassar esta fase - para que isto seja uma fase e não o final - mas não a aceita.

E digam-me, por favor, se é só de mim ou terminar uma relação no meio destas coisas todas, nunca é bom, pois não?

Não sei o que fazer... Sei o que quero, mas não consigo entender o que é melhor fazer-se perante isto tudo.

Agradeço a vossa ajuda.
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alinemgc



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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Me sinto perdida Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQui Fev 02, 2012 4:55 pm

Olá, ando perdida, tenho um casamento que não me realiza. Casei... dois meses depois estava grávida, tive complicações na gestação que me fizeram ficar mais de um mes internada, meu filho nasceu prematuro, ficou mais trinta dias na uti longe da minha cidade natal, nesse espaço de tempo de sessenta dias aprendi o que é uma pessoa egoista. Recebi a visita dele no máximo tres vezes e enfrentei toda a internação do meu filho acompanhada por parentes. Tive outro filho. Quando descobri que eu tinha que contar comigo mesma, comecei a crescer em todos os sentidos, financeiros, profissionais, me aperfeiçoei. Ele continuou na mesma. Ali parado. Construi minha vida as custas do meu trabalho e ele parado. Com o tempo foi diminuindo o carinho, a atenção, até ele sair e entrar de nossa casa, sem notar que eu estava por perto. A vida dele é somente cerveja e futebol. Não há espaço para eu e as crianças (agora adolescentes). Por diversas vezes tentei o dialogo, expliquei que precisava de carinho e atenção, ele fingia que não ouvia, e tudo continuava na mesma. Fui me afastando dele. Hoje não sinto nada, a pouco tempo dormimos em quartos separados. Não consigo mais viver assim, mas não sei como abordá-lo, sempre que tento ele chantageia os meus filhos, se fazendo de coitado (esse é meu ponto fraco). Tenho medo da reação dele, não sei o que fazer...
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Bruno F
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Bruno F

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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptySeg Fev 06, 2012 3:20 am

Olá Claudia,

A determinada altura da vida, e muitas vezes provocadas pelo natural cansaço de uma relação associada à dinâmica social, é normal surgirem algumas dúvidas, questões e hesitações...
Se é certo que as ditas "fases" nas relações existem, também é certo que as devemos tentar resolver o quanto antes e sempre em conjunto, de forma a fugir ao efeito "bola de neve". Acho possível que, durante períodos em que as relações se encontram num estado mais debilitado, possa surgir a ideia de uma 3ª pessoa como o caminho aparentemente mais fácil, não me parece no entanto assim tão natural que a ideia persista...
Existem realmente pessoas que sofrem de distúrbios relacionados com bipolaridades, no entanto também existem pessoas que se escondem atrás desses conceitos, de forma a mascarem as suas fraquezas de carácter. Quanto à vida sexual, parece-me que situações extremas podem reflectir-se directamente na qualidade da mesma : Muito bom ou Muito mau
Tu saberás melhor que ninguém até onde estarás disposta a ir, e quais são a hipóteses de em conjunto resolverem a vossa situação, no entanto, não ponhas de parte a ideia de uma ajuda profissional (terapia de casal). Nunca fiz, no entanto tenho lido muitas criticas positivas a este respeito.
No teu tópico falas em "causas perdidas", no entanto eu prefiro chamar-lhe de "pontos de viragem" em que, de uma forma ou de outra, nunca mais nada será igual.

Cumprimentos e boa sorte...


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Leunam
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Leunam

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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Fev 07, 2012 6:36 am

Não consigo responder com uma evidência clara, uma vez que só conheço o teu relato.
Será importante conhecer as causas.
No entanto, penso o seguinte:
Teres levado uma gravidez até ao fim, é sinal de grande coragem e amor. Ele não ter concordado com isso, e só em minha opinião, é algo muito errado. Algo muito egoísta e que revela afastamento de ti, um grau elevado de egoísmo, ou pior do que isso, mas que não é importante aqui escrever.
No entanto, pelo que escreves, ele é sincero contigo. Tens uma relação de seis anos, não são seis dias.
Mas ele está contigo porque te ama, ou porque ainda não conseguiu embarcar na nova relação?
Está contigo porque não te quer ver sofrer? Não te quer fazer sofrer?
Será que o amor terminou mesmo?
Há pessoas que toda vida, serão internos adolescentes. Outros que serão sempre irresponsáveis, e ainda aqueles que de tão pouca confiança que têm em si próprios, auxiliados da falta de maturidade, procuram sempre novas conquistas.
Claro que, e também é verdade, a atracção física é muito importante. É possível amar uma pessoa, mas sentir uma atracção física por outra.
Muitas vezes, depois de uma relação estar consolidada esquecemos esse aspecto e depois…
Outros há, que todos os dias apreciam alguém do sexo oposto, com a vontade de valorizarem ainda mais quem tem em casa.
Depois disto, e sem me alongar muito, também é possível que ele esteja a passar por um encanto. Diria que é natural que estas coisas aconteçam, sem se fazer juízos de valor de ninguém.
Também será natural que ele te ame mesmo! Neste caso, vai em frente. Quem sabe se esta situação, não irá ainda fortalecer mais a vossa relação no futuro!
Lembro-me de uma vez, uma namorada me ter dito que achava o George Cloney um homem com charme e por quem já suspirava (tinha bom gosto, em abono da verdade) Very Happy . Dizia que chegou a sonhar com ele.
Mas quem estava com ela todos os dias, era eu! O Cloney nem a conhecia!
Neste caso especifico, é difícil comentar. Julgo que seria importante fazer terapia de casais. Só teriam a ganhar, com toda a certeza.
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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Fev 07, 2012 6:38 am

Arranja condições e sai de casa. Nada do que ele possa dizer em relação aos filhos é verdade- Os miúdos entendem tudo e não estás feliz eles são os primeiros a notar.
Não fique presa a uma relação infeliz por medo. Conversa com ele!
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analu
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analu

Feminino
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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Fev 07, 2012 6:54 am

Cláudia, não sou gajo mas que te posso dizer querida?!!
Os gajos são engraçados: se chove ficam com dúvidas existenciais, se faz sol dá-lhes para a má disposição e nós temos de entender todos os seus estados de espirito com um sorriso nos lábios e muita paciência porque eles não conseguem perceber de que mais gostam, se do sol, se da chuva!
A isto eu dou um nome: imaturidade, que é o mal duma grante parte dos homens (e perdoem-me os homens deste forum que não encaixam neste perfil Smile ).
Exigem o diabo de quem está com eles, quando eles nada têm para dar á outra pessoa!
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alessa



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MensagemAssunto: desabafo /ajuda (*) Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyDom Mar 25, 2012 8:49 am

Vivo a 7 anos com o meu marido! Confesso que tem sido um inferno nos 6 anos a frente...Se nao eram ciumes o motivo da discusão hoje é sobre o dinheiro!
Estou cansada e ao invés de saltar fora enterro-me cada vez mais!
Tenho 31 anos ,um filhote com 14 meses e estou a espera de outro bebe! Casei em Novembro de 2011 na esperança que mudasse!
Que acalmasse ,que ajudasse nas contas...sei la!

Ele trabalha e ganha bem...mas sou eu que sozinha suporto todas as dispesas ca em casa,nas despesas do meu filho e so ajuda na alimentaçao quando sabe que estou a zeros na conta!

Depois são as dicusões!São enormes e quando peço que saia da minha vida , da minha casa ameaça-me!Diz que os acidentes acontecem...que desaparece no Mundo com os nossos filhos...que sou doida e vai descendo de nivel!

Estou exausta a espera dum milagre na minha vida!nao acho justo que os meus bebes cresçam neste inferno e sei que preciso de ajuda...Sinto-me sufocada ,vejo o meu amor proprio a fugir-me e vejo-me completamente perdida neste mundo!

Ja nem consigo lidar com a familia dele porque a raiva que sinto é tão grande a crescer no meu peito que nem tenho cara para lhes falar.

E ele abusa porque estou sozinha e sem familia praticamente nenhuma...

E pergunto:O que faço?!Quero o divorcio mas ele nao vai sair da minha casa!De que vale divorciar-me se ele negará (porque sempre negou)sair daqui?!

poderá o tribunal exigir que ele saia?!visto que a casa é minha?!
Ira mesmo a lei obriga-lo a cumprir as funçoes de pai e garantir que este doido nao desaparça no mundo com os meus bebes?!

Oh que desepero!
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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Mar 27, 2012 2:32 am

Olá, não tens amigos de confiança em quem possas pedir ajuda?
Nem que fosse para ires com os teus filhos passar uma temporada em casa deles?
Em ultimo caso, se decidires avançar com o pedido da saída de casa dele, passa pela esquadra da PSP e conta as ameaças.
Eu não acredito que ele as coloque em prática, pois em primeiro lugar os filhos de tão pequenos que são, têm que estar com a mãe e depois ele lá saberia tomar conta deles.
Tens que ter muito sangue frio e paciencia e ser mais esperta do que ele, se quiseres desabafar podes desabafar comigo, tb não estou a passar uma fase famosa.
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alessa



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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptySáb Mar 31, 2012 7:36 am

nmarco:

Infelizmente nao acredito que valha de muito os amigos neste momento...Ele iria de casa em casa e sei que acabaria por infernizar as vidas deles também...


A situaçao esta tao má que ando a procura de coragem e nao consigo :-(

Estou mesmo cansada de o aturar,arrependida e culpada por estar gravida novamente!

Cheguei ao cumulo de carregar essa culpa!

Ja marquei uma consulta com uma advogada e a ver o que me diz...

Obrigada pelas tuas palavras.Beijinhos
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Pedro78
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Pedro78

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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyDom Abr 01, 2012 11:42 am

Olá Alessa!


Antes de mais fala com um advogado!Defende-te.

O conselho que te dou é que poderás falar com um advogado e se acharem conveniente fazer queixa na PSP/GNR acerca das ameaças sobre os Vossos Filhos (PARA QUE FIQUE REFERECIADO, ok!!!).
Chantagem é do pior que há...eu sei do que falo...
Cuida de ti e dos teus filhos...

Força e muita calma!
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alessa



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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyDom Abr 01, 2012 11:52 am

Ola Pedro!

Vou mesmo ter de arranjar um advogado!

Com o pai dos meus filhos terá de ser tudo como dita a lei!Só assim sou capaz de me sentir minimamente segura!

Lamento profundamente pelos meus bebes!

Acreditem ... Quem me derá ter tido a sorte que o pai dos meus filhos fosse acima de tudo um amigo! Pois acredito que assim poderia agir com senso e nao com chantagens !

Nao percebo:tantos casais que querem sair a bem pelos filhos e eu nao tenho essa mesma sorte :-(

Que seja o que Deus quiser! E que a justiça nao demore seculos a tira-lo da minha vida,da minha casa...E que com tudo isso aprenda a ser um pai melhor!
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Pedro78
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Pedro78

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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyDom Abr 01, 2012 12:36 pm

Alessa,

Se para ele é tudo como dita a lei então uma queixa na GNR/PSP assenta-lhe que nem uma luva!!!
Fala 1º com o advogado, mas continuo a dizer que deverás fazer uma queixa na GNR pois a justiça deste pequeno país um dia vai questionar:
Porque não apresentou queixa?! Sem apresentar queixa não podemos fazer nada....

Como marido e pai tem que contribuir para o sustento da casa...ESTÁ ESCRITO NA LEI...aliás este é um dos argumentos que possibilita o divórcio!

Violência psicológica...mais um motivo para queixas...

Guarda todos os recibos dos movimentos de conta do banco...irão servir como prova...

Se ele quer tudo como diz a lei então prepara-te para uma dura batalha.
Prepara um refúgio para os teus filhos e segue em frente SEMPRE EM TOTAL ARTICULAÇÃO COM O TEU ADVOGADO.
NOTA:Se por exemplo saíres de casa com os teus filhos ele poderá usar isso contra ti.
Se fizeres o mesmo depois de teres apresentado queixa na GNR a situação será completamente diferente...SALVAGUARDA-TE!!!

Muita calma e arranja de preferência UMA BOA ADVOGADA!!! Ser mulher por vezes ajuda, pois comprendem melhor certas questões...

Uma bom advogado resolve o assunto em 3 meses....





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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptySeg Abr 02, 2012 4:44 am

Alessa
Não tens que sentir culpa de nada, na pior das hipoteses tens que te sentir triste, pois é um sentimento que é nosso e do qual não nos conseguimos afastar, infelizmente. Agora sentires culpa é que não.
És uma mulher forte, mais forte do que imaginas. Quando te sentires a fraquejar, pensa no teu filho que está para nascer e lembra-te que eles sente tudo e ele tem que sentir que a mãe é uma mãe que pode-lhe passar alguma tristeza, mas tb lhe passa orgulho, coragem e acima de tudo, dignidade. Vai à policia e aconselha-te, eles têm departamentos próprios para isso e estão habituados, deverão saber aconselhar-te, isto além da advogada. Não lhe contes nada, faz tudo sozinha, não lhe dês trunfos que ele não merece.
Desejo-te a melhor sorte do mundo, e acima de tudo que consigas atingir a paz que tanto necessitas, tu e os pequeninos.
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Borboletatriste
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Borboletatriste

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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Abr 04, 2012 11:19 am

Tens de ter muita coragem e começar a tomar as tuas decisões. Eu sei que não é facil, eu também não estou a passar por momentos muito famosos, mas sei que vou ter de dar um passo á frente e seguir a minha vida por mais que me custe.
Muita coragem e que tudo corra bem
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Elesse71
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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Abr 11, 2012 12:54 pm

O meu 1º post...
Casado há 20 anos com a mesma pessoa com quem namorei durante 3, tenho vivido um inferno interior há praticamente 6 anos. Sem saber porquê, não arranjo coragem para sair de casa e teimo em manter uma relação que só me desgasta fisica e psicologicamente. Filhos não são o problema porque ele já é maior de idade, só me falta mesmo a coragem. Já fiz uma introspecção e analisei a minha relação de uma forma fria e matemática, chegando à conclusão que o melhor é acabar, visto que não sou feliz nem sou capaz de fazer a minha mulher feliz.
Sempre me considerei uma pessoa forte e capaz de dar bons conselhos, vejo-me agora num beco sem saída. Sempre me achei imune ao stress e "ganhei", nos últimos 2 anos, um prémio que se chama "Vitiligo", segundo dizem os entendidos é o resultado do stress manifestado sobre a pele em forma de mancha, irreversível por sinal.
Não tenho nada a apontar-lhe a não ser as pequenas "tricas" de que somos ambos responsáveis, mas a verdade é que gosto dela mas já não a amo e, olhando para a minha vida, dei por mim a pensar o quanto frio tenho sido por imaginar que posso viver sem amor, sem o viver e sem o dar a viver. Hoje sinto que me faz falta amar e ser amado, sentir que sou importante na vida de alguém. Ao invés de ir à procura da minha felicidade, dou por mim a "bater com a cabeça nas paredes" todo o santo dia.
Decidi nos últimos dois meses começar a procurar casa para mim, para alugar, mas receio que quando chegar a altura vá "baquear", pelo que decidi vir a este "canto" perceber se isto só acontece a mim ou, havendo histórias semelhantes à minha, tentar perceber o que fazer, visto que estou mesmo a ficar desesperado e estou farto de viver uma vida de fachada, em que consiste numa excelente representação teatral, sempre com receio de a magoar e capaz de infligir a mim próprio o maior de todos os sofrimentos. Ajudem-me, dentro do possível e de acordo com a vossa experiência mas, por favor, não me perguntem se não será melhor repensar e ver se não haverá esperança neste casamento porque, garanto-vos, não há mesmo!
Obrigado por "me lerem".
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rvale
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rvale

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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Abr 11, 2012 3:38 pm

Elesse tu já deste a resposta !!!!!!!!! então que te falta coragem?? a decisão mais dificil já a tomaste....agora é só assumir...havendo vontade faz-se tudo...acredita...e se isso é melhor pra ti se já nem tu nem ela sois felizes não te resta outra opção...força
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carladepaula



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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Abr 11, 2012 3:43 pm

Olá,

A minha irmã sofre violência doméstica e toda a família ( eu e a minha mãe) sofre com isso. O marido parece muito boa pessoa mas em casa agride-a psiquica e fisicamente. nós sabemos que a maltrata mas não podemos dizer nada porque ele vinga-se nela. A minha mãe tratava-o como um filho e quando soube que ele batia na minha irmã e que a rebaixava, começou a ter outro comportamento com ele. Ele nota isso e quando fica aborrecido, por exemplo se a minha mãe não o convida para ficar para jantar, vinga-se na minha irmã. Quando lhe bate não lhe deixa marca e ameaça-a constantemente que lhe tira a filha de 4 anos. A casa onde moram é só dele e ultimamente ele faz pressão para que a minha irmã altere a morada dos documentos para a morada da minha mãe, com a desculpa de colocar a filha na creche perto da casa da minha mãe, a alternativa é colocá-la na escola perto do trabalho da minha irmã e ter de pagar ATL (ele não quer pagar o ATL). A MINHA DÚVIDA É: SE A MINHA IRMÃ ALTERAR A MORADA ELE PODE ALEGAR ABANDONO DO LAR E ASSIM FICAR COM A CUSTÓDIA DA FILHA?
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justme1
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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Abr 11, 2012 3:59 pm

Carla
penso que não pode mas acho que a tua irmã ( desculpa tratar-te por tu, mas parece-me mais fácil) deveria dirigir-se à APAV ou contactá-los porque eles poderão dar-lhe conselhos jurídicos.
Mas a tua irmã não pode ficar com ele por medo de perder a filha porque isso não funciona como eles dizem é mais uma forma de nos controlarem e mostrarem que podem mais que nós.
Que corra tudo pelo melhor.Bjs
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Leunam
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Leunam

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Volência doméstica/psicologica - Página 10 Vide
MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQui Abr 12, 2012 2:47 am

Não temos o direito de magoar ninguém. Penso que fazer as coisas com calma e com muito respeito é sempre o melhor. Penso que nesse especto o consegues fazer muito bem.
No entanto, manter uma situação em que já não há amor, não é adiar a felicidade dos dois?
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Elesse71
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MensagemAssunto: ... Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptySex Abr 13, 2012 11:03 am

Obrigado pelas vossas respostas, mas receio que o facto de estar a procurar casa para mim não seja mais do que uma mentira que estou a preparar para mim... É uma situação desgastante, muito mesmo. Mas totalmente da minha responsabilidade, pois cabe-me a mim colocar um ponto final nisto. E é esse clik que está a tardar...
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nectar
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MensagemAssunto: Que má escolha que fiz! Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Jun 26, 2012 10:27 am

Finalmente ganhei coragem para contar a minha história.
Se alguém tiver paciência para a ler …
Juntei-me com o meu marido em 2002, depois de dois anos de namoro.
Éramos muito felizes...

Tínhamos uma infeliz coincidência. Antes de nos conhecermos namorei com um rapaz que, uns anos antes tinha tido uma violenta briga com o meu marido, ao ponto do meu marido ter de ser hospitalizado. Para mim não passava de um flirt de um mês próprio dos vinte e poucos anos, mas eu notava que para ele era difícil aceitar.

Comecei a reparar em certas atitudes que o meu marido tinha que eu não considerava normal, discutia muito com os pais, irmão, de forma que eu não estava de todo habituada. Nessa altura afastou-se dos amigos porque, dizia ele, tinham muitos defeitos, eu deitei sempre culpa a problemas da infância. Ia tentando fazê-lo ver que não tinha razão e ele ia aceitando.

Com o nascimento do nosso primeiro filho (desejado por ambos) em 2006, começou a agravar-se este tipo de comportamento, começou a agredir-me verbalmente, atacar-me com a história do outro que eu tinha namorado, atirava-me à cara que tinha andado com um toxicodependente, que eu era um lixo e por aí fora. Ao fim de dois anos de namoro e quatro anos a viver juntos, começou a dizer que não conseguia suportar essa ideia e gerava graves discussões por causa disso, depois arrependia-se pedia perdão, chorava muito, dizia que era problemas da cabeça dele mas que ia mudar e ser uma pessoa melhor.

Fui suportando, ele foi mudando de atitudes e as coisas começaram a endireitar-se.

Era um óptimo pai, muito atencioso, muito meu amigo, ajudava-me em tudo que eu precisasse era muito protector e sempre muito meigo comigo. Não tínhamos problemas monetários, éramos saudáveis… enfim tínhamos tudo para ser felizes.

Em 2010 passamos férias com os meus pais, fora do país. Adoramos as férias, finalmente sentia que estávamos no caminho certo. Que os problemas do passado talvez não passassem de alguma imaturidade dele misturada com alguns recalcamentos da juventude.

Engravidei novamente, ficamos muito felizes por dar um mano ao nosso filho. Resolvemos oficializar a nossa relação nesse mesmo ano. Estava muito feliz, finalmente tínhamos ultrapassado e sanado todos os nossos problemas.

Durante a minha gravidez, o meu marido começou a ter problemas no emprego, não andava nada satisfeito com as reestruturações, com os colegas, os horário iam ser alterados e ia começar a trabalhar por turnos. Tudo parecia negro no emprego dele, achamos melhor ele despedir-se e quem sabe tentar um negócio próprio (ele estava cheio de ideias), por esta altura começou novamente a ter atitudes estranhas, bebia e fumava muito e ficava um pouco alterado, ia falando com ele para parar de beber ao jantar porque não era um hábito dele e não estava a fazer-lhe nada bem, entretanto tive que vir para casa com baixa por gravidez de risco, estava com muitas contracções, precisava de descanso.

Quando estava com 8 meses de gravidez, e quando ninguém o fazia prever teve um ataque de fúria, insultou-me como nunca, começou tudo de novo. Mais uma vez o perdão, as promessas que nunca mais me ia faltar ao respeito!
O meu bebé nasceu com 36 semanas. Nessa altura despediu-se.

O verdadeiro inferno começou

Perdi a conta às vezes que tive de sair de casa com os meus meninos, as vezes que dormimos fora, as vezes que os nossos filhos assistiram a tanta discussão e insultos, sempre pelo mesmo motivo. Eu fui sempre perdoando… O nosso filho mais velho começou a ter um comportamento muito protector comigo e afastar-se cada vez mais do pai, acho que embora eu o perdoasse o meu filho não e ia dizendo coisas tipo: ”oh mãe podemos ter outro pai?” “Pai pára de ralhar, eu protejo-te mãe” etc etc

Começou a dizer novamente que não gostava da minha família, não queria qualquer tipo de convivência, começou a estender-se a tias e primas, enfim todos aqueles que eu gostava…
Numa altura em que o meu pai estava doente, internado, começou também a dizer que não gostava dele, só queria ter um motivo para arranjar uma discussão.
Fiz-lhe um ultimato, tinha qualquer problema mental e tinha que se tratar, fomos a médicos, psiquiatras e medicina alternativa, não resultou.

As coisas estavam a tornar-se cada vez mais perigosas.

Fiquei nesta situação até ao dia 6 de Maio, nesse dia não discutiu comigo, discutiu com o nosso filho de 5 anos, por este lhe ter pedido para brincar. Acusou-o de querer outro pai, de não gostar dele, enfim parecia que estava a discutir comigo ou com um adulto.

Nunca mais me vou esquecer da carinha do meu menino a olhar para ele. Não aguentei, saí de casa com os meus filhos, estamos na casa dos meus pais até hoje. Os meus bebés estão muito mais felizes, o mais velho recusa-se a ir a casa até para ir buscar uns brinquedos …
Meti os papéis do divórcio, tentou algumas vezes que eu o perdoasse, que o divórcio não avançasse.

No dia 6 de Junho, deixo o meu bebé na minha sogra logo pela manhã, o meu ainda marido começa uma discussão, pelo mesmo motivo, eu ter andado à quase 15 atrás com uma pessoa que lhe tinha feito mal uns anos antes.
Tem um martelo escondido, tenta agredir-me e ao mesmo tempo gritava que eu ia saber o que era levar com um ferro na cabeça como ele levou.

O meu bebé gritava muito, ainda me custa muito a adormecer, parece que ainda o ouço.
Consegui fugir e liguei para a polícia. Tem uma queixa por violência doméstica.

Entretanto enviou um email e pediu perdão, que nos ama, diz ele.
Diz que não entende porque deixei de responder aos telefonemas e sms dele.
Para não ficar de mal com ele, que ele está a sofrer muito …

Acho que ainda não conseguiu deixar de olhar para o umbigo dele, e parar para pensar naquilo que fez. Tenta sempre ser ele a vitima.

Recebi uma convocatória, na próxima 5ª feira tenho que levar os meus príncipes à CPCJ, Comissão de protecção de crianças e jovens, penso que foi a policia que os accionou.
Estou de rastos, nunca pensei algum dia sujeitar os meus meninos a isto. Não consigo comer nem dormir! Só penso no que será vão dizer ao meu menino mais velho, ele é muito inteligente, muito perspicaz.

Dia 6 de Julho tenho a audição para o divórcio (nem sei muito bem ao que vou).

Até agora recusei sempre falar, prometi que nunca mais ia chorar em frente aos meus filhos mas hoje parece que não vou aguentar ... Sad

Que má escolha que fiz! Que pai fui dar aos meus meninos. Sad

Desculpem o testamento ...

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Rocana
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Rocana

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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyTer Jun 26, 2012 4:32 pm

Olá Nectar!! Estás a ser muito corajosa e, tanto tu, como os teus filhos, precisam que assim continues!! Não te culpabilizes pela escolha que fizeste, tu não poderias adivinhar...

Protege-te.

Boa sorte e muita força Smile
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nectar
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MensagemAssunto: Re: Volência doméstica/psicologica Volência doméstica/psicologica - Página 10 EmptyQua Jun 27, 2012 3:25 am

Obrigada Rocana.
Não sou assim tão corajosa, nunca deveria ter permitido que as coisas chegassem a este ponto.
Fui ingenua a pensar que ele poderia mudar.
Sinto-me tão perdida! Parece que não me consigo "encaixar" em lado nenhum! A casa dos meus pais é grande, não é falta de espaço. Acho que é a falta do meu espaço mas ao mesmo tempo é impensável para mim ficar sózinha.
mais uma vez obrigada.
bj
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